Mãe japonesa reclama e governo promete 500,000 novas vagas em creches no Japão

Um post anônimo reclamando do governo pela falta de vagas nas creches do Japão tornou-se viral. Uma petição online foi criada e o primeiro-ministro Shinzo Abe se manifestou, prometendo 500,000 vagas nas creches do Japão até o final de 2017.

Creche no Japão

A publicação furiosa da mãe japonesa apontava uma falha no governo japonês, foi compartilhada por mais de 50,000 pessoas nas redes sociais e resultou em uma petição com apelo de 28,000 pessoas demandando melhorias.

O sistema de creches no Japão já havia sido criticado por causa da falta de vagas. Mais de 23,000 crianças já chegaram a estar nas listas de espera, dificultando a vida das mães japonesas em voltar ao trabalho depois de darem a luz.

Na postagem polêmica, a mãe anônima indagava o que deveria fazer e usava expressões fortes contra o governo mostrando sua indignação.

Primeiro ministro Shinzo Abe em creche no Japão

Promessa de melhorias no Japão

Abe prometeu montar uma força tarefa para montar um plano de melhora para as creches e usar uma verba extra. Disse no parlamento que os pedidos de vagas na creche aumentaram de maneira que eles não estavam preparados.

“Faremos nosso melhor para zerar a lista de espera para essas mulheres poderem trabalhar e criar seus filhos”

Uma redução na força de trabalho por conta do envelhecimento da população japonesa, combinado com a falta de nascimento de crianças é um problema que o Japão enfrenta.

Por conta disso, o primeiro-ministro Shinzo Abe tem aumentado e incentivado a participação de mulheres nas empresas, como um dos pilares das políticas de economia atual.

A falta de vagas nas creches é um dos maiores obstáculos para as mulheres que gostariam de retornar ao trabalho depois de ter um filho, e muitas vezes são impedidas por não achar vagas.

Não tendo ninguém disponível para cuidar ou um local seguro para deixar as crianças, essas mulheres não conseguem trabalhar. Esse fator é um dos levados em consideração para jovens casais escolherem não ter filhos.

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