A vida noturna nas grandes cidades japonesas é rica e diversificada, é possível encontrar de tudo com atrações para todos os públicos.
Nos distritos destinados ao entretenimento encontra-se bares, baladas, clubes LGBT, karaokês, pachinkos e bares com hostess no Japão. As mulheres hostess ficam disponíveis para conversar e fazer companhia nas mesas dos bares.
Leia também:
Kyabakura
Essas casas são conhecidas como Kyabakura no Japão e oferecem serviços sem cunho sexual, apenas a companhia de mulheres jovens bonitas. Porém, há várias maneiras das garotas e da casa lucrarem.
Conversas com valores
Existe uma taxa para entrar e ter uma conversa inicial de 40 minutos com alguma das hostess. Além disso, o valor pode variar de acordo com o horário.
Por exemplo, se quiser escolher a garota com quem conversará ou passar dos 40 minutos iniciais, cada hora será taxada.
Portanto, se a conversa for agradável e o cliente gostar de companhia, a hostess pode ter ganhos muito mais altos. Não é raro ver algumas ganhando presentes caríssimos de seus clientes.
Uma das profissionais ganhou um apartamento de um homem, certa vez. É comum ganhar passagens de avião, joias, perfumes e valores em dinheiro.
Comissões nas bebidas
Outra forma de ganhar dinheiro é fazer o cliente comprar o maior número de garrafas e drinks para os dois, quanto maior o valor da bebida, maior é a comissão.
Não é prostituição
Muitas sofrem com o estigma de serem confundidas com prostitutas. Porém, existem casos em que algumas aceitam sair com algum cliente fora do Kyabakura, mas esse é um caminho conhecido por ser difícil de voltar.
Apesar dos esforços das hostess em manter respeito em sua profissão, existem garotas que acabam aceitando pedidos mais ousados, como mostrar o decote ou sair em encontros pagos.
Um dos frequentadores mais antigos de um hostess bar declara que respeita a profissão das garotas. O senhor com 60 anos, é o perfil dos muitos homens que visitam esses bares: ricos e solitários.
Apesar de respeitar, quando questionado se deixaria sua filha trabalhar como hostess, o homem afirma com uma negativa categórica: o trabalho não é honrado.
Em sua opinião o fato de algumas meninas aceitarem sair com clientes enfraquece a imagem da profissão, apenas por existir a possibilidade de acontecer um programa.
Em depoimento para a ABC, uma jovem estrangeira estava animada com suas estimativas de ganho em dois meses de trabalho. Nesse tempo, ela faria um bom pé-de-meia.
A remuneração é alta, uma das garotas conta que aparece em jantares, conversa, dá risadas e além de comer e beber o que quiser, ao final recebe um envelope com pelo menos U$ 1,000.
Além da beleza imprescindível, elas precisam ter habilidades para ganhar o carisma e empatia através de suas conversas. É desta forma que as garotas conseguem fidelizar os homens e ganhar mais dinheiro ou presentes.
De uns tempos para cá, trabalhar como hostess tem sido opção para homens também. Cada vez mais, bares surgem com foco nas mulheres ricas e solitárias.