Japão está aos poucos dando adeus aos carros que usam gasolina

Atualmente o Japão tem mais postos de carregamento para carros elétricos, do que postos de gasolina. A informação vem de uma pesquisa encomendada pela Nissan.

São mais de 40,000 locais dedicados a esse tipo de automóveis espalhados pelo país, contra os 34,000 postos que oferecem gasolina.

No Japão é bem comum e fácil encontrar essas estações para carregar o carro. Não é à toa que a Nissan divulgou o resultado de sua pesquisa, afinal, seu modelo híbrido Leaf é o mais vendido no mundo.

carro elétrico Nissan Leaf Japão
Nissan Leaf

Carro elétrico x gasolina

Quem possui curiosidade em saber quanto um carro elétrico pode andar, saiba que eles fazem cerca de 300 km com uma única carga. Com tantas estações espalhadas, ficar não mão no Japão não é um problema.

Além disso, muitos japoneses donos desse tipo de carro, instalam carregadores em suas garagens. O tempo de abastecimento nos aparelhos varia entre 40 minutos a 60 minutos nos do tipo rápidos e cerca de 6 horas para os convencionais.

Para quem tem curiosidade sobre os valores, os carros elétricos populares no país chegam a custar até 2 milhões de ienes. Já os carros luxuosos podem ultrapassar 10 milhões de ienes. Um valor muito mais elevado em comparação aos carros movidos a combustível fóssil.

Um modelo a gasolina usado pode ser encontrado por menos de 106 mil ienes (U$1,000) e os modelos novos, entre 350 mil ienes a 6,5 milhões de ienes.


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Um trabalhador comum pode tranquilamente comprar um modelo luxuoso no Japão. Além disso, é possível financiar um automóvel em até 10 anos (120 parcelas). Para ter noção com cinco dias de trabalho, é possível pagar uma parcela do carro.

Se você estiver se perguntando se a gasolina no Japão é cara, em fevereiro de 2018, o preço médio por litro ficou em 141,90 ienes. Em novembro de 2017, o valor foi de 134,8 ienes. Perfeitamente acessível para qualquer trabalhador.

Em um país com tantos problemas de poluição, os carros elétricos estão invadindo o mercado. Essa tendência ainda se alastra para Estados Unidos, Inglaterra e Rússia.

E você compraria um carro 100% elétrico?