Um incinerador de lixo localizado virou atração turística sem querer por parecer um parque de diversoes em Osaka. Seu visual é diferente do que as pessoas imaginariam de uma construção desse tipo. A fachada tem cores alegres e parecem saídas de um projeto criativo arquitetônico.
Maishima
Muitos acabam indo parar em Maishima, pois confundem o incinerador com um parque de diversões, na maioria das vezes pensam que é o Universal Studios. Afinal, o parque fica perto do incinerador.
A estrutura colorida acaba ajudando também a confusão, além da torre de 1 metro e 20 que mais parecem ter saído de um filme da Disney. São 12 mil visitas anuais, que são propositais ou não.
É preciso contratar um tradutor se não fala japonês e quiser dar uma volta no local. Tem muita gente que decide ver de perto a termoelétrica por querer ver de perto como funciona e observar a arquitetura.
Porém, quem visitou, afirmou que olhar de fora já é o suficiente, já que por dentro é um incinerador normal.
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O complexo de Maishima teve um custo de U$ 730,5 milhões mais barato que alguns estádios construídos no Brasil para a Copa do Mundo de 2014.
Alguns japoneses consideram a construção como um projeto financeiramente alto, no entanto, Maishima incinera mais 900 toneladas de lixo por dia dos aproximadamente 2.6 milhões de habitantes de Osaka.
Além disso, as operações do complexo reduziu custos para os munícipes com a geração de energia elétrica barata.
O design inusitado para uma usina termoelétrica foi feito por Friedensreich Hundertwasser. Ele é um artista vienense com trabalho semelhante em outros lugares do mundo. Por exemplo, em Viena há uma termoelétrica alimentada por lixo com a mesma característica.
O conceito principal do artista é trazer a natureza para o design. As irregularidades e imperfeições são a natureza da perfeição. Se você notar, na natureza não existe linha reta.
O objetivo é criar um elo harmônico entre a tecnologia, ecologia, arte e cultura local para preservar as raízes e tradições do lugar.