Após o final da Segunda Grande Guerra, o Pachinko no Japão foi um dos principais motores da retomada econômica. Afinal, era um dos poucos passatempos disponíveis no país que atravessava seu processo de reconstrução.
Por anos, esse tipo de jogo reinou no país, porém, com a aprovação de uma nova lei regulamentadora a era do pachinko parece chegar ao fim.
Pachinko
De acordo com a Japan Productivity Center, a indústria do pachinko chegou a movimentar 30 trilhões de ienes, porém, na última década, a receita caiu para 20 trilhões (U$179.82 bilhões).
Apesar da lucratividade, o vício no jogo se tornou um problema de saúde pública na sociedade japonesa. Afinal, aproximadamente 3,6% da população se considera adicta, ou seja, no Japão há mais pessoas viciadas em jogos de azar do que em drogas.
Para responder ao problema, o governo japonês propôs medidas para tentar diminuir esse índice alarmante.
O fim?
As restrições impostas pelo governo para reduzir o número de adictos em pachinko no país beneficia os cassinos, que tiveram o aval para abrir no Japão. Além disso, a nova geração não se interessa pelo pachinko, pois eles preferem os jogos online.
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Na prática a lei visa diminuir o valor dos prêmios feitos através das máquinas e deixará o processo de ganho e perda mais lentas. Com isso, espera-se que o jogo torne-se menos empolgante e lucrativo.
Outro empecilho que afeta os pequenos proprietários de salões de jogos são os preços altos das máquinas. Por exemplo, o valor de uma máquina nova varia entre 500 mil ienes (U$ 4.502,70) e 600 mil ienes (U$ 5.403,24).
Por isso, futuramente não será mais lucrativo ter um salão de pachinko, se a tendência é que menos pessoas frequentem e com isso gastem menos.
Mesmo os reis do império dos jogos de azar no Japão têm seus dias contados e no futuro será muito diferente de como a sociedade japonesa o conhece hoje.
Além disso, a sociedade japonesa já não enxerga com bons olhos os salões no país. Portanto, será que a era do pachinko chegou ao fim? Deixe um comentário.