Acordo União Europeia e Japão

Japão assina acordo com União Europeia para reduzir tarifas comerciais

Para remover as barreiras alfandegárias, o Japão assinou um acordo com a União Europeia (UE), marcando historia. Foram cinco anos de negociação que beneficiarão os consumidores, pela redução dos preços e aumentará o comércio e investimento para os dois.

Acordo histórico

Acordo Japão e UE
Créditos: reprodução

Donald Trusk e Jean-Claude Juncker estiveram em Tóquio para assinar o acordo com o primeiro-ministro Shinzo Abe.

Foi considerado o maior acordo bilateral já feito e a medida refletirá a longo-prazo. Portanto, os japoneses terão acesso aos produtos europeus, incluindo alimentos, bebidas, produtos farmacêuticos e mais.

Enquanto isso, as pessoas que vivem nos países que fazem parte da União Europeia terão acesso aos produtos japoneses por preços mais baratos.

Eliminação das tarifas

94% das tarifas foram retiradas e o objetivo é que essa porcentagem aumente para 99% no futuro. Além disso, os países da UE poderão exportar com mais facilidade, químicos, roupas, cosméticos e cerveja para o Japão. Enquanto, os japoneses poderão ter mais variedades em queijos, por exemplo.

Guerra comercial

Em meio a uma guerra comercial imposta pelos Estados Unidos, que taxou em 25% as exportações de uma série de produtos a todos os países, Japão e União Européia assinaram um acordo bilateral removendo as barreiras comerciais entre ambos.

Por isso, o acordo afetará a vida de aproximadamente 600 milhões de pessoas e a expectativa é que essa “área de livre comércio” facilite o acesso a produtos estrangeiros e aqueça a economia.

Além disso, as imposições americanas sobre a taxação de até 25% gerou rejeição tanto da China, o principal alvo, como dos próprios parceiros estratégicos como o Japão, Canadá, Brasil, Argentina e a União Europeia.

Hoje, o tratado entre Japão e UE é um marco histórico que diz não ao protecionismo e sim a cooperação e mutualismo.

Gostou do artigo? Inscreva-se em nossa Newsletter e receba conteúdos do Japão.

Fonte: CBS News