Nanmoku fica na província de Gunma na área rural do Japão e enfrenta o mesmo problema de muitos vilarejos do país: de sumir e ficar sem moradores.
Nanmoku
Hoje, a população é de 2,000 pessoas, com apenas 24 estudantes e 61% da população idosa. Além disso, o trabalho é pouco e para as vagas abertas ninguém aparece.
Na escola, cada sala tem apenas cinco estudantes. Porém, por causa disso, dizem que o ensino ficou melhor, por ser personalizado.
Nanmoku já foi uma vila de fazendeiros, mas com o passar dos anos o desenvolvimento de tecnologia para ambientes montanhosos não evoluiu, afetou os trabalhos e as pessoas foram embora.
As medidas para tentar evitar um êxodo coletivo falharam. Há 20 ou 30 anos eles davam um incentivo de U$ 3,000 para quem casasse e tivesse filho em Nanmoku.
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Idosos
Para tentar salvar a cidade, o prefeito Saijo Hasegawa está investindo nos idosos. Está com a promessa de construir mais casas de repouso e atrair gente para morar por lá.
Além de atrair as pessoas mais velhas, esperam que jovens se candidatem para trabalhar nessas casas.
Menos cidadãos no Japão e mais japoneses pelo mundo
Por outro lado, o número de cidadãos japoneses vivendo no exterior bateu seu recorde em 2017. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores do Japão, 1.35 milhões vivem em outro país e isso corresponde a aproximadamente 1% da população.
Até então, o ano de 1968 era o recordista, 765 mil japoneses viviam em nações estrangeiras. Dos 1.35 milhões que vivem no exterior, 64% possuem visto de residência.
Já os 36% restantes possuem vistos de longa permanência. Além disso, as mulheres representam 52% do total de cidadãos japoneses vivendo no exterior.
Apesar dos jovens representarem boa parte, a faixa etária que corresponde ao maior número é dos 40 aos 49 anos, seguidos por pessoas até 20.
Qual seria o futuro para salvar essas vilas que correm o risco de sumir no Japão? Deixe um comentário