O portal online Aikatsu resolveu fazer uma pesquisa entre seu público de mulheres entre 20 a 30 anos. O site aborda temas de amor no Japão, com tópicos do que fazer para arranjar uma esposa/marido, como se dar bem na vida amorosa, etc.
Na pequisa, perguntaram para as mulheres se elas já haviam feito algo para perseguir seus crushes. Para ajudar, eles forneceram oito níveis de comportamento stalker. Ao total, 739 mulheres participaram.
Stalker level
- Level 0: Nunca fiz nada do tipo;
- Level 1: Eu checo as redes sociais do crush;
- Level 2: Eu checo as redes sociais dos amigos e ex-namoradas do crush;
- Level 3: Esperei em algum local que eu saberia que ela/e estaria e planejei armar um esbarrão;
- Level 4: Eu visito o trabalho dele;
- Level 5: Eu o sigo;
- Level 6: Fico na frente de sua casa;
- Level 7: Faço muito mais do que os levels da pesquisa;
Resultados
19,8% das mulheres se encaixaram no level 1, admitindo checar as redes sociais. Ainda assim, 13,8% afirmaram nunca ter feito nada para perseguir o crush. 12,7% não tiveram vergonha em revelar que checam as redes sociais de ex-namoradas e amigos também.
14, 3% chegaram a sair de sua casa ou trabalho para ir ao local em que o crush estava para tentar armar um encontro casual surpresa. Em levels mais avançados, 6,8% chegaram a ir no trabalho do crush e 7% seguiram seus passos.
13,9% tiveram atitudes mais avançadas, chegando a ir na casa do crush e 11,6% admitiram fazer muito mais do que seguir ou fazer cyberstalking.
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Cyberstalking
O professor de ética tecnológica da Eindhoven University of Technology, Lambèr Royakkers, definiu o termo stalker como uma forma de agressão mental repetitiva, ininterrupta e invasiva.
Além disso, normalmente o agressor não possui nenhum tipo de relacionamento com a vítima. Ainda de acordo com Royakkers, as ações individuais não causam o abuso em sim, mas o conjunto o faz.
Antes das inovações tecnológicas que permitem a comunicação instantânea com o mundo inteiro, a prática era restrita ao ambiente offline.
Atualmente com as redes sociais e aplicativos em geral, o número de cyberstalkers aumentou no mundo inteiro, por isso, muitos países já possuem leis digitais contra esse tipo de prática. Ainda assim, a prática de checar as redes sociais é comum em nossa sociedade.
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Fonte: Sora News24
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