eleições 2018

Eleições 2018: resultados do segundo turno no Japão

Os eleitores brasileiros que residem no Japão foram os primeiros a terminar de votar e os resultados foram divulgados após o encerramento da apuração das urnas no Acre, dia 28 às 19hs. Descubra como foi o segundo turno no Japão.

Resultados

Com cerca de 60 mil eleitores ativos no Japão, muita gente acordou cedo na manhã do dia 28 e o dia ocorreu tranquilo e sem manifestações.

Filas se formaram logo cedo em Hamamatsu e Aichi, apesar disso, a votação fluiu bem. A grande diferença para o segundo turno foram os números de abstenções.

Cerca de 59,59% não compareceram nas embaixadas, mas o resultado expressivo. Jair Bolsonaro, PSL, foi o mais votado em todas as seções eleitorais no Japão.

Ele ganhou 90,85% dos votos em Tóquio. Em Hamamatsu foram 92,1%, em Nagoia 91,5% e Ozumi 91,6%. O candidato Fernando Haddad, PT, teve 2,778 votos no total divididas entre todas as seções.

Votos em branco representaram 3,65% e os nulos 4,2%.

Votos em branco: 723 em Tóquio, 523 em Nagoia e 225 em Hamamatsu.

Votos nulos: 511 em Tóquio, 430 em Nagoia e 180 em Hamamatsu.

Em Nagoia, os brasileiros tiveram que votar no Consulado-geral e no Banco do Brasil, já que a Universidade Chukyo não disponibilizou o espaço depois de reclamações da associação de moradores e das polícias de Showa e Tenpaku.

Muitos brasileiros que moram no Japão há anos, escolheram as eleições 2018 para irem às urnas pela primeira vez e estavam contentes em exercer sua cidadania.

Jair Bolsonaro

O presidente eleito do Brasil Jair Bolsonaro foi ao Japão acompanhado de uma comitiva de parlamentares em fevereiro de 2018.

Junto com os deputados Luiz Nishimori (PR), Onyx Lorenzoni (DEM) e Eduardo Bolsonaro (PSC), se encontraram com empresários da Federação de Indústrias do Japão, com o ministro das finanças Taro Aso e o deputado Takeo Kawamura.

Além disso, ele se reuniu com cerca de 200 apoiadores em Hamamatsu no dia 25 de fevereiro, mas a mídia relatou mais de 500 pessoas.

Na época, houveram especulações que o governo japonês tinha pago as despesas para a viagem de Bolsonaro. Essa informação foi desmentida logo depois.

Em sua visita chegou a bater continência para a bandeira do Japão e causou fervor entre seus apoiadores.

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Fontes: Pragmastismo Político, Alternativa Online e Consulado-Geral do Brasil, TSE, TRE.