ensinando inglês no Japão

Saiba como algumas escolas estão revolucionando a forma de ensinar inglês no Japão

Como o inglês não é uma disciplina obrigatória nas escolas do Japão, grande parte da população não fala o idioma e muitos têm dificuldade com a fonética.

Por isso, para aumentar o interesse das pessoas em aprender e praticar inglês no Japão, algumas escolas introduziram robôs nas salas de aula.

Musio X

musio x

Programado com inteligência artificial, o pequeno robô da AKA Corp foi originalmente desenvolvido para o uso doméstico.

Porém a possibilidade de robôs capazes de conversar livremente com uma pessoa em vários idiomas foi um atrativo para uma rede escolar privada em Kyoto em 2016.

Após o sucesso do robô Musio X nas aulas de inglês, mais de 30 escolas da rede espelhadas pelo Japão também aderiram à tecnologia.


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Experiência

O design do simpático robô deixam os alunos mais seguros para falar, errar e aprender.

Afinal, apesar da excelência das escolas do Japão, o bullying ainda é uma prática recorrente na vida escolar.

Na escola primária Toda Daini, prefeitura de Saitama, muitos estudantes se sentiram mais confortáveis ao aprender com o robô do que com seus professores.

Outro grupo de crianças também acharam que praticar a conversação com o Musio X era mais fácil.

Inglês 2020

A programação do Musio X ainda está em fase de teste. Mesmo assim ela é capaz praticar sentenças e manter uma conversa livre de acordo com nível do usuário.

Além disso, a expectativa da AKA Corp é evoluir a capacidade tecnológica do robô e introduzir novas ferramentas para o usuário.

As inovação nas salas de aulas das escolas do Japão estão caminhando junto com os planos do governo japonês. O objetivo será tornar o ensino do inglês obrigatório no país.

De acordo com Toshiyuki Kanamaru, professor da Universidade de Kyoto, a novidade é bem vinda. Porém, lembra da importância de capacitar os profissionais para o uso dos robôs.

“Os robôs serão auxiliares dos professores principalmente na hora de exercitar e praticar, o governo, acadêmicos e a indústria devem coordenar em conjunto as pesquisas, qualidade e investimento”, afirmou Kanamaru.

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Fonte: Japan Today

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