O serviço de mensagens e a maior rede social do Japão, o aplicativo Line anunciou novas mudanças em 2018, que promete melhorar a vida das pessoas.
Uma pesquisa recente mostra que o Line possui 194 milhões de usuários ativos e mais de 55 milhões apenas no Japão.
Mudanças Line
Entre os recursos exclusivos, o app tem sua própria moeda online e cinco aplicativos secundários.
Os japoneses já estão usando o serviço de pagamento Line Pay e a moeda LINK Point, exclusivos no país. Com as mudanças, a partir de agora os japoneses poderão fazer pagamentos e compras facilitadas.
Serviços
A maioria dos usuários possui perfil jovem e as funcionalidades e integração de vários serviços agrada o público japonês.
Eles utilizam o Line para conversar com amigos, fazem ligações de graça e estar em contato com os amigos. Virou um fenômeno cultural e o maior aplicativo de mensagens do Japão.
Funciona como rede social, como serviço de mensagens gratuito no estilo Whatsapp e chamadas gratuitas, como do Skype.
Os jogos também fazem sucesso, é possível acumular pontos para trocá-los por serviços pagos. Eles ainda tem um pé nos serviços de streaming, rádio e até entrega de comida. Através do Line Taxi é possível chamar um carro e se localizar pelo Line Map.
Além disso, é possível encontrar produtos licenciados em Harajuku do urso Brown, do coelho Cony e mais amigos. Lojas oferecem descontos em troca de seguidores também.
Crescimento
Depois de seu lançamento em 2011, após apenas 19 meses, o aplicativo havia sido instalado em mais de 100 milhões de celulares.
Enquanto, Facebook demorou 24 meses e o Twitter 49 meses para conseguir atingir essa quantidade de usuários no Japão.
Emojis
O diferencial também fica por conta dos emojis. Eles são bem diferentes dos que estamos acostumados no Brasil. Ainda é possível comprar emojis exclusivos no formato dos personagens símbolos do aplicativo.
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Muitos japoneses os usam ao invés de escrever por ser mais fácil de se expressar. São mais de 2 bilhões emojis enviados diariamente.
Eles ainda possuem licença para criar stickers da Hello Kitty, Doraemon, Star Wars, Disney e até do Snoopy.
Eles criaram um produto bem lucrativo, com colaboradores em mais de 145 países e criação de 30,000 emojis em sete meses. Na época, foram comprados 1,4 bilhões e um lucro de U$ 30 milhões.
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O CEO Takeshi Idezawa trabalhou na empresa coreana Naver e ele tinha uma visão promissora de aplicativos e como as pessoas trocavam mensagens. Foi assim como o negócio começou em meio a falta de comunicação depois do tsunami.
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