O mergulhador Kihachiro Aratake em 1897 descobriu as chamadas ruínas Yonaguni embaixo de águas japonesas. Ele fez uma participação em um documentário e contou que ficou arrepiado quando viu restos de uma contrução daquele porte submerso.
Ponto Iseki
Acabou nomeando as ruínas de Ponto Iseki (ponto das ruínas). A 24 metros de profundidade e a menos de 1 km da costa da ilha de Yonaguni na parte oeste do Japão.
Depois de sua descoberta, o cientista físico Dr. Masaaki Kimura, professor na Universidade de Ryukiyus em Okinawa começou a estudar as ruínas em 1992.
Ele contou que a primeira vez teve uma sensação de estar diante de uma pirâmide e isso o intrigou.
A estrutura principal tem mais de 150 metros de comprimento e os estudos de Kimura mostraram que as ruínas foram feitas pelo homem.
Desde então, muitos estudiosos se interessaram em mergulhar e ver a estrutura com os próprios olhos. Um deles, é o escritor Graham Hancock autor de vários livros sobre construções antigas do mundo.
Ele contou que existem estruturas específicas e complexas ao redor das ruínas que são inexplicáveis para a compreensão do homem moderno.
Além disso, o Dr. Masaaki Kimura estima que as ruínas sejam datadas da Era do gelo, já que naquela época o nível da água era bem mais baixo. Toda a água do mundo ainda estava concentrada no hemisfério norte.
Portanto, se o Dr. Kimura estiver correto, a última vez que as ruínas não estiveram submersas foi a 10,000 A.C. Em comparação, as pirâmides do Egito tem 5,000 anos.
Se isso for verdade, irá mudar os rumos da história da civilização. Afinal, será a estrutura mais antiga do mundo descoberta pelo homem.
Por isso, existe muita controvérsia entre arqueólogos e cientistas. Muitos não acreditam que uma estrutura desse tipo tenha 10,000 anos.
Isso significaria que exisitiu uma sociedade organizada que pudesse construir monumentos complexos. Isso forçaria uma revisão de toda nossa história.
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Por isso, as ruínas de Yonaguni permanecem um mistério e o governo japonês não o reconheceu e não investe em pesquisas científicas.
Segundo Kimura, ele acredita que existam mais de 10 estruturas submersas e que precisam ser exploradas.
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