Menor bebê do mundo - Japão

Menor bebê do mundo vai para casa no Japão

Segundo a agência de notícias Reuters e divulgada pelos periódicos Japan Times, NHK, entre outros, o menor bebê do mundo tinha nascido em Tóquio pesando apenas 268 gramas em agosto de 2018.

Menor bebê do mundo

Ainda segundo informações da Keio University School of Medicine e do departamento pediátrico, o menor bebê do mundo (um menino) sobreviveu e teve alta apenas no dia 20 de fevereiro de 2019.

Nasceu com 24 semanas

Ele ficou no hospital de Tóquio sob cuidados intensivos e nasceu de cesária. Durante a gravidez o bebê não ganhava peso, por isso, os médicos temendo por sua vida optaram por fazer a operação com 24 semanas.

Menor bebê do mundo
Menor bebê do mundo

Quando o bebê conseguiu atingir o peso de 3,2 kg teve liberação médica para ir para sua casa. A mãe do pequeno, afirmou que estava muito feliz e tinha dúvidas se ele poderia sobreviver.

Afinal, segundo históricos de universidades existiram apenas quatro bebês que sobreviveram a uma cesárea de menos de 24 semanas de gestação. É uma fase arriscada demais.

Além disso, quando o bebê é do sexo masculino as chances ficam ainda menores, pois eles se desenvolvem de maneira mais lenta no útero.

Para ter noção o bebê nasceu pesando um pouco mais do que um saco de salgadinho pequeno que tem160 gramas.

Quando eles decidiram fazer a cesárea os médicos foram surpreendidos. Pois ele estava menos desenvolvido do que era esperado para um bebê de 24 semanas.

Além disso, ele não podia respirar ou comer sozinho. O seu tamanho o fazia caber na mão de um homem adulto.

Oficialmente ele foi o menor bebê do mundo a nascer. Em 2009, o título era de uma menina que nasceu na Alemanha pesando apenas 274 gramas.

Segundo a Universidade de Iowa, os bebês podem parar de crescer no útero, pois existe uma disfunção na placenta que não fornece os nutrientes suficientes por mais que a mãe se alimente.

Apesar disso, o bebê de Tóquio tinha coração, pulmões, cérebro e rins desenvolvidos o suficiente para sobreviver. E isso é um milagre.

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Ainda assim, por ter nascido tão pequeno ele poderá desenvolver disfunções de aprendizado e problemas cardíacos a longo-prazo, mas isso dependerá de diversos fatores.

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