Quem já foi ao Japão, deve ter notado a falta do número 4 em elevadores, placas sinalizadoras, de carros, restaurantes e mais. Entenda.
Número 4 no Japão
O Japão é um país que leva as superstições a sério. Além disso, o sistema de escrita japonês originou-se a partir do chinês e as influências são fortes.
O kanji número 4 é uma representação que causa estranhamento. A sua pronúncia “shi” lembra muito a mesma palavra que significa morte.
Por conta disso, o número foi praticamente banido do Japão. Não dizemos que todos os locais são assim, mas a maioria dos prédios não possui o quarto andar. Do terceiro pula-se para o quinto.
Nos quartos de hotel, acontece a mesma coisa, assim como em estacionamentos, em numeração de assentos de ônibus e mais.
Assim como o número 24 é considerado um número de má sorte em dobro, pois a pronúncia é “nishi”. Além disso, o 22 é “shini”.
Essa cultura ainda segue. Por exemplo, se for ao Japão e comprar omiyagi, não é aconselhável dar 4 unidades de nada.
Por lá, eles não costumam vender nada nessa quantidade. Esse pavor pelo número 4 tem até nome, chama-se tetraphobia.
Tetraphobia
É o medo irracional pelo número 4, muito comum em países asiáticos que usem as mesmas bases para o sistema de escrita. Então, Japão, China, Vietnã, Malásia e Singapura partilham da tetraphobia.
Em todos os países, será possível ver exemplos de andares faltando e a ausência desse número. Essa fobia permeia a cultura.
No Japão, existe uma pronúncia alternativa ao quatro para usar em números de telefone, por exemplo. Eles usam “yon”, já que seria impossível ignorá-lo nos telefones.
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A cultura empresarial ensina que ao fazer negócios nesses países, deve-se evitar o número 4 em contratos, cartões de visita, números de séries de produtos, códigos e etc.
Nove
O número 9 também é considerado um número de má sorte no Japão, pois a pronúncia é ku e lembra sofrimento. Por isso, costuma ser ignorado também.
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