O Japão possui um grave problema de casos de stalkers e vingança online. Apenas no ano de 2017, ano em que a lei anti-stalker entrou em vigor, foram registrados 23.079 casos no país.
Lei anti-stalker
De acordo com a lei de janeiro de 2017, pessoas que fazem contatos indesejados e repetitivos pelas redes sociais ou que rondem o local de trabalho ou a casa de uma pessoa está sujeita a um processo penal.
Porém, após dois anos da lei, os registros continuam acima dos 20 mil casos por ano. Além disso, casos de divulgações de fotos e vídeos íntimos estão aumentando.
Considerando o número de prisões realizados em 2017 (926 prisões), ainda é muito cedo para dizer que a lei está gerando algum efeito dentro da sociedade japonesa.
Todavia, de acordo dados fornecidos pela Agência Nacional de Polícia do Japão, as vítimas (majoritariamente mulheres) sentem-se mais seguras em relatar os casos a polícia.
Segundo os dados, a confiança nos agentes de segurança pública aumentou, pois os policiais estão mais preparados hoje em dia para responder a esses tipos de agressões.
Outro relatório do Agência Nacional de Polícia revelou, que além de 83,6% dos agressores pertencerem ao sexo masculino, a maioria são ex-companheiros. Além disso, as agressões são mais comuns em casos de novos relacionamentos.
Quanto as publicações de vídeos e imagens íntimas, o número de denúncias é bem menor em comparação aos casos de stalkers. Em 2017 foram registrados 1.243 casos no país.
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Atualmente, o número das chamadas “vinganças pornográficas” ainda se mantém acima da casa de mil casos ao ano, mas apresentam um considerável aumento.
Desde que a lei anti-stalker foi promulgada em janeiro de 2017, os casos de vinganças pornográficas aumentaram em 16,9% ao ano anterior.
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