A ilha Iki pertence a Nagasaki e fica situada entre a costa de Kyushu entre Fukuoka e a Coreia do Sul. No final de setembro de 2019, se tornou a primeira a declarar emergência climática.
A declaração foi feita após a pequena ilha com pouco mais de 26 mil habitantes sofrer com chuvas torrenciais sem precedentes que causaram problemas na infraestrutura do município e escassez de água potável.
Segundo o documento, o aquecimento global representa uma ameaça direta ao município, por isso, as autoridades trabalham para reduzir significativamente sua emissão de carbono.
Apesar do mês de setembro ser conhecido pelos tufões que afetam a região, a situação está ficando cada vez mais complicada para os habitantes devido a mudança climática.
Medidas e reconhecimento
As autoridades da ilha de Iki foi reconhecida por atingir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Onu em ações contra as mudanças climáticas.
O governo municipal trabalha a conscientização dos habitantes e incentiva práticas de redução de desperdício e reutilização de recursos.
Além de promover o uso de energia a base de hidrogênio, a ilha Iki se esforça para utilizar 100% de energia renovável até 2050.
Aquecimento do mar
O aquecimento no planeta causado pela emissão de gás carbônico está ameaçando esse ecossistema tão importante para a manutenção da vida.
No nordeste do oceano Atlântico e no Mar do Japão a situação é ainda mais grave. O aumento da temperatura nas águas está afetando diretamente a quantidade de peixes nesses locais.
Além de prejudicar a pesca do país, o Japão é um dos países mais ameaçados do mundo por se tratar de um arquipélago.
O aumento do nível do mar pode fazer com que cidades costeiras e algumas ilhas desapareçam dentro de alguns anos.
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A 17ª temporada de tufões no Japão está causando muitos danos materiais, mortes e feridos nos últimos meses.
Além disso, o calor de 2019 está tão forte, quanto o de 2018. Embora o número de mortos e de pessoas internadas tenha sido menor, a situação ainda é crítica.
Por causa da forte onda de calor que atinge o país, é previsto que o outono demore um pouco mais para chegar.
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Aos poucos, o Japão também caminha para reduzir drasticamente a emissão de gás carbônico, entre outras medidas de questões ambientais.
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