A víbora Mamushi (Gloydius blomhoffy) é uma espécie muito perigosa comum do Japão e considerada uma das mais venenosas.
Mamushi
Essa víbora pica entre duas a três mil pessoas no Japão todos os anos e cerca de dez fatalidades ocorrem.
Ela come sapos, ratos, insetos, pássaros e vive em pântanos, áreas montanhosas, encostas e bosques.
Caça de dia e de noite, por isso, se camufla a espera de sua presa. Por conta disso, acontecem muitos acidentes com humanos.
Afinal, ela fica escondida e a pessoa não vê e acaba pisando ou colocando a mão onde ela está escondida.
Veneno
Seu veneno é potente e causa estragos. Tem toxinas hemolíticas, neurotoxinas e anticoagulantes. A área mais picada são as mãos e pés e a morte é causada por danos decorrentes.
Danos
Os tecidos se liquefazem e atingem as artérias podendo levar a necrose. De maneira mais simples, pode deixar o tecido da pele mole e inchado com compressão das artérias (a área dica inchada).
Ainda pode atingir os órgãos e músculos causando falha dos rins, degeneração muscular, coagulação dos sangues e líquidos, paralisia, neuropatia (dor, fraqueza e formigamento) e anemia. Além disso, pode causar aborto.
Tratamento
A recuperação total pode levar meses e o tratamento é feito por antídoto ou incisão relaxante (cortes são feitos).
Tamanho
A víbora mamushi pode chegar até 91 centímetros de comprimento. Enquanto a média fica entre 28 a 68 centímetros. É considerada adulta a partir de 40 cm.
Leia também
Habushu: bebida para os corajosos no Japão
Katori Senko: o famoso repelente japonês para o verão
Gato Iriomote Yameneko: espécie rara e selvagem do Japão
Reprodução
A víbora mamushi não bota ovos e é vivípara. Os filhotes são gerados e os embriões crescem dentro da placenta. Além disso, ela tem uma bolsa para estocar esperma e pode ficar armazenado até três anos.
Dessa forma, as fêmeas têm autonomia para ter filhotes quando achar adequado. Geralmente, várias mamushi optam por ficar grávidas juntas.
Compartilhe! Clique aqui e receba nosso conteúdo exclusivo pelo Facebook Messenger.