Chochin é a lanterna tradicional e pode ser vista decorando templos, izakayas, restaurantes, casas de chá e demais estabelecimentos no Japão.
Chochin
Ela tem um espaço especial na cultura japonesa. Apesar de sua funcionalidade ter perdido sentido com a chegada da eletricidade, os japoneses ainda usam chochin como decoração ou para iluminação no verão.
Já os estabelecimentos colocam a lanterna com o nome e tipo de comércio na frente. Portanto, é bem útil para os consumidores.
Tradicionalmente sua estrutura é feita de bambu e é coberta com papel washi ou seda. O resultado é uma lanterna leve, bonita e oferece uma iluminação de vela sutil, mas eficiente.
Ela veio ao Japão no período Muromachi (1336-1573) da China em um design mais simples. Então, a lanterna foi ganhando novos formatos nas mãos de artesãos japoneses até chegar aos tipos mais conhecidos.
Antigamente era comum levar chochin para andar nas estradas na época em que não existia eletricidade e ela já foi muito útil e necessária.
No entanto, no começo era exclusividade da classe mais rica e no meio do período Edo se popularizou, já que a fabricação em massa deixou a lanterna mais barata e assim ela se espalhou pelo resto do país.
Hoje seu uso é simbólico e decorativo no dia a dia ou em eventos religiosos. No templo Sensonji em Tokyo tem um chochin gigante de 700 kg feito de bambu de Kyoto muito bonito.
Em Kyoto um outro tipo de lanterna é usado com design especial de formato mais arredondado chamado jibari-shiki. É comum ver o tipo mini chibi-maru também.
Se tiver cuidado, o chochin pode durar a vida toda fazendo restaurações com o tempo. Além disso, tem várias lojas especializadas com artesãos habilidosos no Japão que fazem esse serviço.
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Obon
Antigamente era comum que cada família tivesse seu chochin com o sobrenome pintado em kanji. Na época do Obon, as pessoas penduram sua antiga lanterna na frente das casas para dar boas vindas aos espíritos de seus ancestrais.
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