O hospital no Japão chamado Jikei em Kumamoto é famoso por receber bebês não desejados de forma anônima através de uma portinhola que dá acesso a um pequeno espaço para deixar o recém-nascido. (Konotori no Yurikago).
Agora, eles passarão a aceitar mulheres grávidas que não desejam ficar com seus bebês. Elas terão apoio ao parto, custos pagos e em troca elas deixam seus dados em um cadastro confidencial.
A nova iniciativa é uma forma de garantir o direito de a criança saber quem é sua mãe biológica a partir dos 16 anos, se ela desejar. Esse programa começou na Alemanha em 2014.
O hospital resolver copiar a proposta, pois muitos recém-nascidos indesejados estão sendo abandonados e até mortos.
Além disso, as mulheres se colocam em risco e acabam parindo em condições inapropriadas, como dentro do carro ou no banheiro de casa.
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Quando uma mulher grávida se interessar pelo nascimento anônimo deverá passar por uma reunião em que ela decidirá a partir de quantos anos a criança terá direito a suas informações se assim ela quiser.
No entanto, caso a mulher não queira deixar sua identidade, a criança não terá o direito de saber quem é sua mãe biológica, mas ainda assim terá seu parto custeado no hospital.
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