Com cada vez menos nascimentos no país, o portal My Navi News resolveu perguntar aos salarymens no Japão suas prioridades para tentar desvendar o cenário atual.
Afinal, desde meados de 2015 que a população japonesa vê os índices de nascimento abaixo de um milhão de crianças. 2019 fechou o ano com um número ainda mais crítico: aproximadamente 864 mil.
O fenômeno que assola o mundo (em especial o leste europeu e o Japão) não é simples de compreender dada a complexidade das dinâmicas sociais do Japão pós-guerra.
Portanto, para entender melhor o ponto de vista do japonês comum (os salarymens), uma pesquisa online tentou entender o que é mais importante na vida desses homens.
Família ou carreira?
A pergunta feita aos salarymens foi a seguinte: “Se sua companheira (esposa ou namorada) perguntar o que é mais importante para você, o trabalho ou ela, o que você responderia?”.
O objetivo era entender como era possível passar tanto tempo se dedicando ao trabalho, como é comum no Japão e ainda ter tempo para se dedicar a vida amorosa.
Surpreendentemente (de uma forma ou de outra, depende da interpretação de cada um) 60,2% dos homens disseram que a companheira era mais importante.
De todas as respostas, a mais importante e profunda (e óbvia ao mesmo tempo) foi: “no final, não será a empresa que cuidará de você”.
Essa reflexão é tão importante para os japoneses, quanto qualquer pessoa que acredite que a mera presença física ou presentes materiais são o suficiente para saciar as necessidades da alma de outra pessoa.
Trabalho em primeiro lugar
Para 18,7% o trabalho era mais importante do que suas esposas. É um número considerável, mas existem diversos motivos para que esse grupo pense dessa forma.
Para além das questões básicas de sobrevivência no mundo, muitos salarymens disseram que simplesmente não sentem mais nenhum tipo de afeto por suas companheiras.
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Caminho do meio
A enquete do portal My Navi News revelou que 21,1% dos salarymens consideram trabalho e companheira de igual importância em suas vidas.
De forma simples, para esse grupo de homens japoneses, o amor não paga as contas, nem enche a barriga. Portanto, ambos devem ter igual importância na vida.
O comentário que se destacou entre as respostas foi o seguinte: “eu não posso dar suporte a minha esposa sem meu trabalho, porém, eu não seria capaz de continuar meu trabalho sem seu suporte”.
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