A corrupção no Japão é um dos temas que mais chama atenção de qualquer pessoa pelo planeta.
Isso porque todo mundo conhece o país por suas imagens em que os cidadãos são extremamente honestos. Por exemplo, quando se perde dinheiro no país, normalmente, as pessoas levam até a delegacia mais próxima para o dono reencontrar o valor perdido.
Assim, veja aqui como funciona a corrupção no país e o que acontece com aqueles que são pegos fazendo esse tipo de ações.
Corrupção no Japão, uma realidade
Uma coisa é fato: existe corrupção no Japão. Entretanto, quando comparamos com o Brasil, os índices são bem menores.
Em uma lista preparada pela Transparency International (Transparência Internacional) – um site que combate a corrupção e que realiza rankings dos países menos corruptos aos mais corruptos -, identificou o Japão no vigésimo lugar.
Você pode até estranhar, mas o índice faz uma ótima verificação para saber sobre todos os atos corruptos que podem existir tanto no governo como entre as empresas.
Por sua vez, para compararmos o Japão fez 20 pontos neste índice de corrupção, enquanto o Brasil fez 79 pontos, ou seja, quase 4 vezes mais.
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Mas, afinal de contas, onde está a corrupção no Japão?
Você deve estar se perguntando onde os atos corruptos acontecem, afinal de contas, o Japão é um país de primeiro mundo, um dos mais ricos do planeta e conhecido por tudo funcionar por ali.
Entretanto, é possível identificar corrupção entre os contratos rodoviários, em que sua grande maioria não tiveram licitação.
Já houve escândalos no começo dos anos 2000 em que governadores foram presos por manipulares as licitações. Outra maneira de corrupção também está nas corridas a cavalo, que já foram manipuladas.
Além disso, a mafiosa Yakuza também está envolvida em muitos casos de corrupção e acaba administrando alguns locais sem que ninguém saiba.
Quais são as punições para a corrupção no Japão?
A corrupção no país pode ser alvo de algumas punições que chegam até mesmo à prisão. Entretanto, há muitos casos em que as leis acabam sendo mais flexíveis ou mesmo não conseguindo identificar os atos de corrupção e o corrupto sai ileso.
Um desses exemplos é o do Presidente do Comitê Olímpico de Tóquio que sofreu graves acusações de corrupção. Entretanto, para evitar que pudesse ser preso e também que as investigações se intensificassem, acabou renunciando ao seu cargo.
Porém, existem outros casos em que os corruptos vão para as prisões.
Nestas situações, as punições são bem severas quando comparadas com o Brasil, visto que as prisões no Japão são muito diferentes.
Nelas há uma série de regras que chegam a ser tão rígidas que até mesmo se questiona sobre o descumprimento de direitos humanos.
Um desses exemplos aconteceu com o brasileiro Carlos Ghosh que era presidente na Nissan e enfrentava um longo processo que certamente o levaria para a prisão. Em 2019, ele fugiu do país para evitar ser encarcerado nesse rígido sistema penal.