Segundo informações do Sankei Shimbun, o comitê de pesquisa de terremotos do governo japonês informou que existe uma possibilidade de ocorrer um tsunami por conta de um terremoto na costa sudeste do Japão e causará ondas de 10 metros.
O relatório com as informações foi divulgado no dia 24 de janeiro e causou preocupação. Os riscos são altos (70% a 80%) e deverá ocorrer dentro de 30 anos.
Os cientistas esperam que essas informações façam o governo melhorar a prevenção de desastres naturais.
Ondas grandes
Estima-se que o terremoto será de magnitude 7.6 a 9.0. Existe a chance de 26% que as ondas do tsunami tenham mais de cinco metros e atinja 29 municípios perto do epicentro em Shizuoka, Mie, Wakayama e Kochi.
Outros 71 municípios de uma área maior entre Shizuoka e Miyazaki tem 26% de chances de ser atingido por ondas de três metros. Já as ondas de 10 metros poderão atingir a costa de 21 municípios em Shizuoka, segundo o Manichi.
Uma onda de três metros já é capaz de destruir e levar uma casa com passagem avassaladora.
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Preparação
O presidente do comitê, Naoshi Hirata, enfatizou: “Há grandes chances que isso ocorra em nosso tempo de vida. Não subestime esses dados considerando apenas como informação, mas como oportunidade para pensar o que podemos fazer, para estarmos preparados”.
Essa é a primeira vez que o governo faz estimativas baseadas em probabilidades e eles planejam conseguir medir os danos causados pelos tsunamis.
Eles estão se concentrando em prever os grandes terremotos que ocorrem repetidamente a cada 100 a 200 anos no Japão.
O mega terremoto de magnitude 8-9 tem 70% a 80% chances de ocorrer em Nankai na fenda submarina da costa do Pacífico.
Além disso, segundo as estatísticas alarmantes, a cidade de Kuroshio e Tosashimizu em Kochi poderão ser atingidas por ondas de 34 metros.
Enquanto a região da costa de Tokai até Shikoku poderá ser devastada por ondas de 20 a 30 metros de altura e poderá deixar 231.000 pessoas mortas no pior cenário.
No entanto, esse tipo de tsunami com ondas gigantes é raro e não ocorre há 2.000 anos no Japão.
Fontes: Manichi, Sankei Shimbun, NHK.