O sumi-e é uma pintura feita com um pincel japonês. Por mais que poucas pessoas saibam, os pincéis japoneses são muito famosos pela sua qualidade.
Por outro lado, o sumi-e também é uma técnica que produziu ótimo quadros ao longo da história, sendo uma arte respeitada em todo o planeta.
Conheça aqui um pouco mais sobre ele e sobre a história que envolve o Japão.
Como funciona a técnica sumi-e?
A técnica sumi-e é um método de pintura que usa tinta líquida escura e uma escova natural em imagens que são monocromáticas, ou seja, tudo da mesma cor, mas com variação de tons.
Assim, essa pintura japonesa possui características próprias e consegue fazer uma bela imagem sem usar inúmeras cores. Ao usar somente uma cor, há uma outra interação com a figura que é construída pelo artista.
A história dessa pintura japonesa
Essa pintura possui influências chinesas, que provavelmente começou a ser desenvolvida na Dinastia Tang (618-907). Ao mesmo tempo, essa técnica de pintura também agregou influências do Zen Budismo japonês ao fazer traços únicos e deliberados.
Também acredita-se que há um forte simbolismo no sumi-e, o papel branco pode ser tido como o universo e o preto faz referências às formas materiais que existem nesse imenso universo.
Assim, essa é uma técnica de pintura que não ficou esquecida na história. Mas até hoje muitos japoneses ainda a fazem.
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Os instrumentos necessários para um sumi-e
Além, obviamente, do pincel japonês, são necessários outros instrumentos para realizar esse tipo de pintura.
É fundamental que se tenha uma pedra de tinta, e é no fundo de um furo raso dessa pedra onde a tinta é criada.
O outro item necessário é um tinteiro. Pois, quando se for fazer a tinta, um bastão de tinta é moído na pedra. Disso sobra um pó, e quanto mais fino for esse pó, melhor será a qualidade da tinta.
Portanto, ter uma certa calma e cuidado ao moer essa tinta é fundamental para que o artista tenha o resultado que deseja.
Somente então, após ter esse pó, é adicionada a água para fazer a tinta da maneira como conhecemos.
Assim, o artista começa a inventar o seu quadro. O seu pincel é feito a mão e também pode ser feito com pelugem de animais.
Entretanto, não existe somente um tipo de pincel, são vários tipos e cada um proporcional um tipo de efeito na tela.
Entre os pelos mais utilizados, está o de cabra, e o pincel pode ser tanto só de uma cor de pelo, como também um mistura entre brancos e marrons. Somente essa pequena mistura já dará outra característica para o pincel.
Em relação à tela, ela não é de pano, mas é um papel especial, que é feito, normalmente, de arroz ou de tecido de seda.