Museu de Fukushima: para nunca esquecer os desastres de 2011

O museu de Fukushima foi inaugurado no ano de 2020 para que nunca se esqueça sobre o terremoto, o tsunami e o desastre nuclear que aconteceu no ano de 2011. O principal objetivo do museu é para que as gerações futuras nunca se esqueçam do que aconteceu.

Sob o nome de Museu Memorial do Grande Terremoto e Desastre Nuclear do Leste do Japão, o museu foi construído na cidade de Futaba. O local foi escolhido por ser ali em que a usina nuclear Fukushima No. 1 da Tokyo Electric Power Company Holdings Inc está, se estendendo até a cidade de Okuma.

Conheça aqui um pouco mais sobre esse museu e como ele é importante para a história recente do Japão.

Museu de Fukushima: um acidente para nunca ser esquecido

Ao todo foram 24 mil itens localizados pelo museu. Desses, 170 foram selecionados e estão em exposição. Além disso, também há os vídeos do dia do acidente e relatos de sobreviventes.

Por meio desses relatos, pretende-se que as pessoas vejam como era a vida antes do acidente e como tudo, de repente se modificou. Hoje em dia Fukushima não é uma região normal. Somada a muitas vidas que foram perdidas, o local vive diante do trauma deste acidente.

Ao todo são três andares de museu. Nele são possíveis ver as seis seções. Primeiro há um teatro que mostra em um grande telão a vida dos habitantes de Fukushima antes do acidente. Depois, é possível ver como foi a evacuação de Fukushima e os esforços que se seguiram para desativar os reatores atingidos, controlar a radiação e reconstruir as áreas afetadas.

Dessa maneira, o visitante pode depois ver o relato de alguns sobreviventes. Mas também é possível ver os instrumentos usados para tentar descontaminar a região. Assim, até mesmo aqueles que ajudaram a conter o vazamento também se emocionam.

Há também uma impressionante fotografia marcante da cidade de Futaba. Em uma placa estava escrito que a energia nuclear era o caminho para um futuro brilhante. Entretanto, o que se viu foi a produção de muitas mortes e a contaminação da região.

Os primeiros visitantes se emocionaram. Eles diziam que era como se voltasse para aquele triste dia de 11 de março de 2011.

Mesmo assim, o Museu tem recebido críticas. Afinal de contas, ele não mostra os possíveis erros do governo e da empresa administradora da usina para prevenir um acidente como este.


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Como visitar o Museu de Fukushima

Para incentivar as visitas não somente de japoneses, o museu oferece tablets com explicações em inglês, coreano e chinês. Espera-se cerca de 50 mil visitantes por ano.

Assim, a visitação possui acessibilidade para que qualquer um possa conhecer sobre os desastres que atingiram a região. Os ingressos variam entre 300 a 600 ienes.