As jovens mulheres com 20 anos estão enfrentando sérios problemas financeiros. Afinal, a vida no Japão também pode ser difícil apesar do país ser de primeiro mundo. Assim como acontece em qualquer nação.
A pobreza ainda é um problema social por lá. O custo de vida nas principais capitais é alto, assim como alimentação, moradia e educação superior são caros.
Uma pesquisa feita pela empresa de sistema financeiro Money Book, revelou que 50% das jovens solteiras afirmaram que o orçamento era apertado todos os meses.
Foram entrevistadas 350 mulheres ao redor do Japão e contaram seu salários, gastos e trabalhos.
Conta que não fecha
49.9% ganhavam menos que 200.000 ienes por mês. Para ter ideia, o valor de um aluguel de um apartamento de um quarto em Tokyo pode chegar a mais de 100.000 ienes.
Claro, dependendo da localização, tamanho e qualidade. Já a média de gastos mensais com outras necessidades básicas girou em torno de 143.685 ienes.
Essas despesas incluem aluguel, conta de telefone, transporte, plano de saúde, comida, gastos com pagamento de dívidas contraídas no cartão de crédito e cuidados com a saúde. Saídas para restaurantes, entre outros não entraram na lista.
Especialistas em economia recomendam que 50% do salário seja destinado ao aluguel, pagar contas básicas e necessidades. 20% deve ser guardado e 30% dedicado a compras, hobbies e atividades de lazer.
Muitos gastos básicos
No entanto, de acordo com o cenário, essas mulheres gastam muito mais com suas contas básicas.
21.2% afirmou que seus gastos excediam o salário e não conseguiam fazer tudo ou guardar dinheiro para emergências.
Limite do cartão de crédito
Essas pessoas usavam o limite de seus cartões de crédito, hábito avaliado como perigoso pelos economistas.
14.6% relatou que seus ganhos ficavam entre 0 a 10.000 ienes mensais. A pesquisa revelou que as jovens trabalhavam em diferentes setores.
Indo do escritório, recepção, planejamento, administração, vendas, serviços para indústria e autônomas.
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Dois empregos
36.6% ainda afirmou ter dois empregos, mas ainda assim o dinheiro era justo e não sobrava nada.
Sem reclamar
Embora os dados tenham mostrado uma situação alarmante, a maioria não se sentia mal por sua situação econômica.
43.3% respondeu que se sentiam ok, 11.4% disseram que se viravam e 32% afirmaram estar indo bem.
No entanto, algumas relataram preocupações em conseguir um emprego fixo, com alguns depoimentos de jovens que desistiram de seu hobbies e deixaram de sair com os amigos totalmente.