O governo japonês decidiu tomar medidas preventivas para que as pessoas não tirem vantagem em revender máscaras a preços exorbitantes. A medida será feita para que não haja falta do produto no país também.
Em momentos de crise, certos tipos de produtos acabam se tornando disputadíssimos. É comum ver pessoas aproveitando a alta demanda para comprá-los e poder revender a preços altos.
No entanto, no caso do surto de Covid-19, alguns itens se tornam essenciais a exemplo das máscaras descartáveis e outros itens de necessidade.
Limite
Segundo reportagem do Kyodo News de fevereiro, as farmácias já estavam limitando a compra de dois pacotes por pessoa para evitar a revenda de máscaras no Japão.
Já a lei é antiga e visa evitar as especulações em torno desses produtos liderados pelo pânico.
No país já houveram casos de roubos de máscaras de hospitais e até brigas físicas. Isso não quer dizer que a população ficará sem o item. O ministro da saúde, trabalho e bem-estar encomendou máscaras para distribuição gratuita em pontos de risco.
Com a lei, o governo japonês tem autoridade para banir a revenda de máscaras e entrará em vigor ainda esta semana.
Multa e pena
O risco de descuprimento é uma multa de 3 milhões de ienes ou cinco anos de prisão ou mais. Não existe nenhuma penalidade para quem comprar.
Segundo o Mainichi, a decisão foi divulgada no dia 5 de março e ainda aguarda aprovação do primeiro-ministro Shinzo Abe.
A lei foi criada em 1973 devido a crise de óleo que levou a população as ruas a procura de itens básicos e acabou afetando a disponibilidade de papel higiênico e gás.
Preços estáveis
Além disso, o governo planeja medidas para que os fabricantes de máscaras mantenham os preços estáveis.