Japão e a segunda onda do COVID-19: lições para o mundo

O Japão e a segunda onda do COVID-19 é um tema que deveria ser estudado pelo mundo inteiro. Afinal de contas, alguns infectologistas acreditam que o país já está no meio da segunda onda de infecções pelo novo coronavírus e, ao mesmo tempo, não foi acometido por milhares de números de mortos e nem teve o seus sistema de saúde colapsado.

As cenas que se tornaram comum na Itália, Espanha e norte do Brasil não chegaram nem perto de acontecer no país. Mas, vale ressaltar ainda, que não somente ali, mas em boa parte da Ásia essas cenas não foram sequer cogitadas.

Sendo assim, diante de tanta tragédia causada pelo novo vírus, o Japão, bem como parte da Ásia, deixa algumas lições para que o mundo saiba lidar com o COVID-19 e com as pandemias que possam ocorrer no futuro.

O Japão e a segunda onda do COVID-19

Um dos fatos que foram fundamentais para o Japão conseguir lidar com o novo coronavírus são os costumes do país. Assim, realizar o distanciamento social não foi algo tão difícil como em outras regiões do mundo.

Dessa maneira, a primeira onde de infecções pode ser mais facilmente controlada. Entretanto, obviamente, que houveram mortes e pessoas contaminadas. Mas as perdas não foram tão catastróficas como no resto do mundo.

Certamente, isso se deve ao distanciamento adotado, o costume do uso de máscaras quando se está gripado, a higienização constante das mãos e também à preparação que já possuía por conta da epidemia de H1N1 que assolou o país há alguns anos.

Entretanto, mesmo com muitos países sofrendo com a primeira onda do novo coronavírus, os mesmos não olharam as lições que o Japão e a Ásia poderiam dar.

O Japão e a segunda onda do COVID-19 tiveram seu ápice em julho, como acredita o Ministro da Saúde. Atualmente o vírus ainda está presente no país e os casos são constantemente monitorados. Vejamos a seguir algumas características dessa segunda onda que poderiam ser úteis para o mundo.


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A segunda onda de COVID-19 no Japão e algumas características para alertar o mundo

Uma das principais características que o Ministro da Saúde no Japão destacou sobre essa segunda onda é que ela atingiu pessoas diferentes da anterior.

Enquanto na primeira onda foram principalmente jovens que foram acometidos pela doença, a segunda onda contaminou jovens e adultos entre os 20 e 30 anos.

Assim, não se pode dizer que a contaminação ocorreu da mesma maneira. Por atingir mais os jovens, não havia um círculo específico de contaminação. Ou seja, tornou-se muito mais difícil de controlar a expansão do novo coronavírus.

Um dos outros fatores foi a transmissão entre pessoas que moram juntas e também entre pessoas que trabalham no mesmo local. Ainda mais em um momento em que o país se aproxima do inverno, o número de contaminados pode explodir porque elas tendem a ficar mais aglomeradas.

Outra lição importante do Japão para o mundo, é que o país tem testado pessoas que são até mesmo assintomáticas. Dessa maneira, conseguem localizar quem está com o vírus e frear um pouco o número de possíveis transmissões para pessoas que poderão ser sintomáticas.

Essa tem sido uma medida fundamental para tanto se descobrir novos casos, como para conter a expansão do vírus. Diferente do que acontece em muitos países, muitas vezes só se sabe o número de contaminados que são sintomáticos. Logo, os assintomáticos acabam contaminando outras pessoas sem nem mesmo saber.

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