Somente 30 segundos, é esse o tempo que o raio ultravioleta desenvolvido no Japão demora para deixar inativo 99,9% do novo coronavírus. Ele deve ser aplicado em superfícies que estão sob determinadas circunstâncias para que possa atingir esse nível de eficiência.
O raio é emitido por meio de uma luz de LED ultravioleta e pode ser utilizado em um ar-condicionado, por exemplo, para evitar que uma sala fique com um alto índice de contaminação. Por conta disso, o LED parece ser uma boa solução para as pessoas que precisam trabalhar em escritórios.
Assim, conheça um pouco mais sobre ele, seu desenvolvimento e onde já está sendo aplicado.
Como é o raio ultravioleta que inativa coronavírus?
O raio ultravioleta sai é transmitido por uma luz de LED. O equipamento é como uma régua só que possui um dispositivo para a liberação dessa luz.
Porém, como já dito anteriormente, é fundamental que existam certas condições para que esse equipamento funcione. Dessa maneira, a empresa responsável por ele pretende instalá-lo em um aparelhos de ar-condicionado.
Em um primeiro momento, você pode até achar que isso não ajudará em nada. Mas, por meio se eles forem aplicados nos aparelhos, é a garantia que uma empresa que possui poucas janelas não terá o vírus se reproduzindo. É uma das formas de garantir que sempre que o ar-condicionado for climatizar um ambiente, ele não irá liberar mais coronavírus.
Portanto, essa pode ser uma ótima arma para controlar o número de contaminações no Japão que cresce a cada dia mais.
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A empresa responsável pelo raio ultravioleta que inativa coronavírus
Esse aparelho foi desenvolvido pela Nichia Corporation. É uma empresa que está localizada em Tokushima. E, segundo sua assessoria de imprensa, a empresa está pronta para começar a produção do LED em massa.
Dessa maneira, poderia atender os locais em que são utilizados ar-condicionado, purificadores de ar, entre outros.
Ainda segundo a empresa, o aparelho transmite por meio do LED um raio ultravioleta (UV) com onda de 280 nanômetros e a produção ótica é de 70 miliwatts.
As pesquisas realizadas pela Universidade de Tokushima indicam que o novo coronavírus fica inativo quando é atingido por uma onda de 260 nanômetros. E, também segundo as pesquisas, a onda de 280 nanômetros possui a mesma eficacia que a de 260 nanômetros.
Além disso, a empresa japonesa garantia que o aparelho pode funcionar por cerca de 20 mil horas. Isso conseguiria conter bastante a expansão do vírus nos aparelhos de ar.
Onde o aparelho já está sendo usado?
A empresa fez doações para a prefeitura de Tokushima e também para a Universidade de Tokushima. Ao todo foram 50 aparelhos doados.
Após o período de experiência que será realizado nessas instituições, espera-se que eles possam ser comercializados junto às fabricantes de aparelhos em que ele possa ser instalado. Tomara que tenham sucesso e que o produto seja comercializado o mais rápido possível!