Masayoshi Son: bilionário que venceu o bullying e hoje é chamado de Steve Jobs do Japão

Masayoshi Son é conhecido por muitas pessoas como o Steve Jobs do Japão.

Ele era o homem mais rico da Ásia e o oitavo homem mais rico do mundo em 2000, com um patrimônio líquido de US$ 17 bilhões, mas sua riqueza líquida despencou após a explosão a bolha da Internet em 2000 para US$ 5,6 bilhões e US$ 1,1 bilhão em 2002, quando ele era o 386º homem mais rico do mundo.

Son é proprietário do Softbank, um conglomerado que investe em empresas de Internet e E-business em todo o mundo. Essa é considerada a 34ª empresa mais valiosa do mundo, de acordo com a Forbes.

O que mais chama a atenção é que ele parece não se preocupar tanto com sua aparência. Despretensioso e careca, ele parece mais um assalariado do que um magnata da alta tecnologia. Son foi classificado como a segunda pessoa mais rica do Japão pela Forbes em agosto de 2007, com um patrimônio líquido de US$ 5,45 bilhões. Ele foi o primeiro em 2006. Ele já valeu US$ 76 bilhões durante o boom das pontocom.

Conheça aqui mais sobre ele.

O Steve Jobs do Japão já sofreu bullying, e não foi pouco…

Son nasceu em Kyushu para imigrantes coreanos. Os coreanos são discriminados no Japão e Son sofreu sua cota de insultos e bullying quando estava na escola. Ele construiu sua força colocando pesos de metal em seus sapatos e se mudou para os Estados Unidos enquanto ainda estava na escola, aos 16 anos.

Podemos dizer que essa sua ida para a Califórnia, que se tornou um centro tecnológico naquela época, foi fundamental para que ele desenvolvesse duas habilidades com microchips e computadores.

Son insistiu em usar seu sobrenome coreano em vez de Yasumoto, o nome japonês que seus pais adotaram. Por causa de sua ascendência coreana, Son não era considerado um cidadão japonês.

Assim, além de lidar com o preconceito por conta dos japoneses, o governo também não o reconhecia como cidadão mesmo tendo nascido no país. Ele finalmente recebeu a cidadania com base no fato de que sua esposa havia mudado seu nome para Son e se uma pessoa japonesa tem o sobrenome de Son, então deve ser um sobrenome japonês.

Son é formado em Berkeley. Em Berkeley, ele importou máquinas de fliperama eletrônica do Japão e ganhou seu primeiro US$ 1 milhão projetando o software para o tradutor e organizador eletrônico da Sharp, o Wizard. Ele é famoso por seus dias de trabalho de 19 horas e estava tão envolvido em um negócio que quase perdeu seu próprio casamento.


Leia também:


A relação de Masayoshi Son com a Apple

De acordo com a Forbes, em 2005, dois anos antes do lançamento do iPhone, o presidente do SoftBank, Masayoshi Son, voou para conhecer Jobs pessoalmente. A época, ele implorou a Jobs que desenvolvesse um smartphone que Son pudesse vender em sua terra natal, o Japão.

Son contou seu encontro em uma entrevista de 2014 com Charlie Rose. “Não me dê seu desenho”, disse Jobs, “eu tenho o meu”. Son pressionou o chefe da Apple – cujo intelecto ele comparou ao de Leonardo da Vinci – a conceder a ele direitos exclusivos para vender o iPhone quando estivesse pronto para o mercado.

A vida do Steve Jobs do Japão

Hoje em dia Son vive no Japão, em Tóquio junto com sua esposa e suas duas filhas. Sua casa de três andares possui até mesmo com um capo de golfe altamente tecnológico com aparelhos que simulam as mais diferentes condições climáticas.

Além disso também possui uma casa no vale do Silício, na Califórnia, local conhecido por ser um dos maiores polos de descobertas tecnológicas do mundo.