Um foi preso no Japão por um motivo, aparentemente, um tanto quanto inusitado. Além disso, sua prisão só ocorreu porque os responsáveis por recolherem os lixos que vão para a reciclagem encontraram o crânio no material que ele descartou.
Entretanto, é de saltar aos olhos como as autoridades japonesas investigaram de quem seria o crânio e conseguiram descobrir. Dessa maneira, além de investigar, eles procuraram e investigaram quem teria sido o responsável por esse descarte, e acharam! A resposta, é um tanto quanto surpreendente, afinal de contas, não se espera que um irmão vá jogar o crânio de outro irmão no lixo de reciclagem.
Conheça mais aqui sobre essa história.
Preso no Japão alegou que não sabia que o crânio era de seu irmão
Em 21 de junho de 2022, trabalhadores de uma usina de reciclagem em Adachi, Tóquio, estavam fazendo a sua rotina de trabalho normalmente.
Entretanto, ficaram chocados quando, misturados ao lixo que havia chegado, encontraram um crânio humano e um osso da mandíbula.
A única coisa que sabiam era que aquelas sacolas com lixo reciclável vinha de Tóquio. Mas, como se sabe, a capital japonesa é imensa, é praticamente impossível saber de onde um item pode ter saído. Portanto, com as informações que eles possuíam, não havia como saber a quem os ossos pertenciam. Dessa maneira, a única solução foi verificar os registros dentários.
Logo depois, eles identificaram o crânio como Hideo Murai, de 67 anos, de Kita, localizada na cidade Tóquio.
Isso foi corroborado por um cartão de banco com o nome de Murai que também foi encontrado entre o lixo na bolsa com seu crânio. Naturalmente, a Polícia Metropolitana de Tóquio iniciou uma investigação sobre o assunto e em 29 de junho de 2022 prendeu o irmão mais velho do falecido, Shoichi Murai, de 68 anos, sob a acusação de descarte ilegal de restos humanos.
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Porém, Murai nega as acusações. No entanto, e afirma que encontrou os ossos no quarto de seu irmão, mas assumiu que eram réplicas. Os irmãos teriam compartilhado a mesma casa em Kita, com Shoichi morando no primeiro andar e Hideo morando no segundo. Shoichi afirma que não falava com seu irmão mais novo desde pelo menos março de 2017 e estava limpando o quarto para vendê-lo quando encontrou o crânio. Ele acrescentou: “Eu me perguntei se ele estava hospitalizado em algum lugar”.
A polícia vasculhou a residência de Hideo e encontrou o resto de seu corpo esqueletizado deitado em uma cama. De acordo com uma autópsia, pelo menos vários meses se passaram desde sua morte, mas foi confirmado que ele estava vivo em 2017, quando Shoichi afirma ter interagido com ele pela última vez.
As autoridades também estão investigando uma possível causa da morte, mas os relatórios até agora dizem que não há sinais de violência.
Assim, esse ainda permanece como um caso sem solução para a polícia japonesa que está investigando para saber se houve algum assassinato.
Fonte: Sora News.