A punição em escola no Japão é algo que acontece como em boa parte das escolas no Ocidente. Por exemplo, deixar um aluno de castigo ou conversar com os pais dele para que outras medidas mais severas possam ser tomadas.
Entretanto, uma escola no país passou dos limites ao deixar as crianças presas em ônibus em pleno verão para que fossem punidas. Ou seja, passou para uma punição física em que a vida das crianças correram bastante risco.
Conheça aqui mais sobre o que aconteceu e os rumos que essa escola terá de realizar para que medidas como essas não aconteçam mais.
Punição em escola no Japão coloca vida de alunos em risco
Uma escola municipal de ensino médio fez dois alunos ficarem dentro de ônibus quentes por violar uma regra da escola durante uma viagem de campo em junho de 2022. O jornal japonês Mainichi Shimbun soube do ocorrido por meio da escola e dos responsáveis dos alunos em 9 de agosto de 2022.
Ao voltar para casa, os dois estudantes se queixaram de dores de cabeça e outros sintomas suspeitos de insolação.
O conselho municipal de educação de Izumiotsu, na província de Osaka, emitiu um aviso rigoroso ao diretor da escola em 15 de julho, dizendo: “Este foi um incidente com risco de vida e não deveria ter acontecido”.
De acordo com a escola, descobriu-se que uma aluna passou uma noite na acomodação dos meninos durante uma viagem de campo do terceiro ano à província de Gifu e outros locais de 27 a 29 de junho. Assim, por conta dessa infração, os dois foram obrigados a ficar dentro de ônibus separados durante o tempo livre em 29 de junho de 2022.
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Punição em escola no Japão com prisão dentro de ônibus
No total, o aluno do sexo masculino foi obrigado a esperar cerca de duas horas e a aluna do sexo feminino cerca de duas horas e 10 minutos, cada um acompanhado por um professor.
Embora tivessem algum tempo fora, o estacionamento proibia os veículos de manter seus motores em marcha lenta e os ônibus estavam com os motores desligados. Portanto, não havia como ligar o ar condicionado.
Porém, a escola afirma que as janelas e portas foram mantidas abertas para manter uma ventilação do ar, e os professores supostamente lhes deram bebidas e bolinhos de arroz.
O diretor disse ao Mainichi: “Nós não os prendemos (os alunos), mas não pensamos o suficiente nos riscos de insolação”. Entretanto, o estado físico dos alunos depõe o contrário do que foi dito pelo diretor.
Os responsáveis pela menina dissera, em uma coletiva de imprensa em 9 de agosto no escritório do governo da província de Osaka: “Mantê-los em um lugar quente por muito tempo é uma espécie de punição corporal. Eles (a escola) colocam a vida das crianças em perigo”.
Fonte: Mainichi.JP.