Estudante de ensino médio foi excluído da cerimônia de formatura por usar tranças afro em uma escola no Japão. A escola pública, localizada em Himeji, província de Hyogo, não permitiu que o jovem de 18 anos participasse formalmente do evento.
Ele foi obrigado a sentar-se sozinho no fundo do local, no dia 27 de fevereiro, conforme relatado pela diretoria de educação da província.
A escola informou à diretoria de educação que o aluno não havia explicado “sua origem étnica e o motivo para usar tranças”. O estudante, segundo o jornal Mainichi, nasceu de um pai afro-americano e uma mãe japonesa.
Escola e suas exigências
Anteriormente, a escola havia solicitado ao aluno que cortasse o cabelo, alegando que estava muito longo e em desacordo com as regras escolares. Essas regras exigem “cabelos arrumados e adequados aos estudantes”.
“Se houvesse uma consulta prévia, a resposta poderia ter sido diferente”, afirmou um representante da diretoria de educação. Além disso, destacou que a decisão de excluir o estudante “careceu de uma atitude solidária e de consideração educacional”.
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Esse caso ilustra a importância do diálogo e da compreensão cultural nas instituições de ensino. Por isso, a diversidade deve ser respeitada e considerada em todas as suas formas, incluindo estilos de cabelo e expressões culturais.
Além disso, é fundamental que as escolas estejam abertas ao diálogo e à aprendizagem mútua, promovendo um ambiente inclusivo e acolhedor para todos os estudantes.
Fonte: Mainichi