O governo japonês informou na sexta-feira (10) que pacientes infectados pelo coronavírus terão que arcar com suas próprias despesas médicas a partir de 8 de maio, após o rebaixamento do status legal da Covid-19.
Com a reclassificação da Covid-19 para a classe 5 de doenças, o governo visa aumentar em 50% o número de instituições médicas que oferecem tratamentos ambulatoriais relacionados ao coronavírus.
Atualmente, existe uma lei no Japão onde a Covid-19 é designada como categoria especial equivalente a classe 2.
Essa lei cobre doenças infecciosas como tuberculose e síndrome respiratória aguda severa (SARS).
Os pacientes não pagam por cuidados ambulatoriais ou hospitalização, exceto pelas taxas iniciais de consulta.
No entanto, sob a nova reclassificação, os pacientes infectados pela Covid-19 terão que arcar com as despesas de seus próprios tratamentos, incluindo antipiréticos e testes.
Medicamentos caros subsidiados
O governo japonês continuará a subsidiar medicamentos caros como o molnupiravir, que custa cerca de ¥100 mil por paciente ambulatorial até o fim de setembro.
Além disso, o número de instituições médicas que aceita pacientes ambulatoriais com febre aumentará de 42 mil para cerca de 64 mil ao utilizar departamentos de medicina interna e pediatria que tratam influenza sazonal.
Pacientes que precisarem de cuidados mais intensivos serão hospitalizados em uma das 5 mil instituições médicas que trataram infectados pela Covid-19.
O governo irá gradualmente transferir a coordenação de hospitalizações para instituições médicas. Governos provinciais esboçam um plano de transição até o fim de abril.
Leia também
- Saúde mental no Japão: por que os japoneses não falam sobre o assunto?
- Goya: um alimento típico de Okinawa e cheio de benefícios para saúde
Com a reclassificação da Covid-19, pacientes infectados terão que arcar com os custos de tratamento, incluindo antipiréticos e testes.
No entanto, o governo japonês continuará subsidiando medicamentos caros e aumentando o número de instituições médicas que oferecem tratamentos ambulatoriais relacionados ao coronavírus.
A mudança na oferta de cuidados médicos visa garantir que mais pacientes possam ser atendidos com mais rapidez e eficiência.