Jack Ma faz doação ao Japão

Fundador do Alibaba doa 1 milhão de máscaras para retribuir gesto de gentileza do Japão

O bilionário fundador da Alibaba Jack Ma virou notícia ao doar 1 milhão de máscaras descartáveis para o Japão.

Desde janeiro, o Japão fez inúmeras doações de máscaras e outros suprimentos médicos devido ao surto do Covid-19 (coronavírus) para a China.

As diferenças políticas foram deixadas de lado e os países tem cooperado para combater a epidemia. Desde então, o número de casos aumentou no Japão e Jack Ma quis retribuir todo o suporte recebido.

Janeiro e as doações do Japão

Caixas de doações de máscara

Em fevereiro, caixas de doações do Japão para a China viralizaram na internet na plataforma Weibo. Lá é essa a rede social e plataforma de conexão mais usada.

O que chamou a atenção das pessoas, além do fato da ajuda ter vindo em boa hora foi a frase escrita em chinês nas caixas enviadas pelo governo japonês.

“Embora terras estrangeiras sejam separadas por montanhas e rios, compartilhamos o vento e a lua sob o mesmo céu”.

Segundo o Straits Times, o primeiro-ministro chinês ficou extramamente tocado com o ato de generosidade, assim como Jack Ma e a população chinesa.

Agradecimento do fundador do Alibaba

Mácaras indo para o Japão

Jack Ma é fundador e CEO da empresa de e-commerce Alibaba e quis retribuir as doações feitas no começo do ano. Ele anunciou o lote com 1 milhão de máscaras (50,000 kg) com destino o Japão e postou uma mensagem no Weibo, segundo o Mainichi.

Caixas com doações

“Como as cordilheiras que se estendem diante de você e eu, vamos compartilhar as mesmas provações e dificuldades juntos. Esperamos que tudo melhore logo”.

A encomenda viajou pela China Eastern Airlines com previsão de chegada no dia 03 de março. O ato foi celebrado entre japoneses e chineses e mostrou que a tolerância e ajuda mútua são fundamentais em tempos de crise.

A mensagem replicada por muitos é que se dois países com anos de histórico de rivalidade conseguem cooperar, as pessoas poderiam se esforçar mais evitando discriminação ou agressividade que podem ser gerados pelo medo e pânico ao coronavírus.

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Fontes: Straits Times, Mainichi.

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