Preconceito contra japoneses e asiáticos: o atentado em Atlanta que matou 8 pessoas

O preconceito contra japoneses e asiáticos de uma maneira em geral é um traço presente em muitos lugares. Ainda hoje, muitas pessoas ainda são racistas com qualquer um que seja diferente dele mesmo.

E foi isso o que possivelmente levou Robert Aaron Long de 21 anos a realizar ataques em Atlanta, na Geórgia. Na ocasião, ele atingiu principalmente descendentes de coreanos. Entretanto, como se sabe, é muito comum que as pessoas não compreendam as diferenças que existem entre os asiáticos e de maneira preconceituosa também dizem que são todos iguais.

Isso fez com que autoridades por toda a Ásia manifestassem tanto duas condolências com os familiares, amigos das vítimas e a comunidade coreana, como também ficassem alertas para a existência desse tipo de preconceito em pleno século XXI.

Como foi o atentado

Os tiros começaram por volta das 17h da quarta-feira. Em em um spa perto de uma área rural em Acworth cinco pessoas foram alvejadas.

Em seguida, o próximo tiroteio aconteceu às 17h50, no bairro de Buckhead, em Atlanta. Era um outro spa onde a polícia encontrou três mulheres mortas por tiros.

Enquanto a polícia estava no local, recebeu o chamado de outro tiroteiro. Era no spa do outro lado da rua. Uma mulher tinha sido baleada.

Como já havia filmagens do carro do suspeito, a polícia começou a procurá-lo. Ele tentou fugir para Flórida, onde provavelmente faria novos ataques naquele estado, entretanto, foi pego a tempo.

Das oito pessoas mortas que se sabe até o momento, seis delas eram mulheres que eram descendentes de asiáticos.


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O preconceito contra japoneses e asiáticos crescente nos EUA

Assim como em outros lugares do mundo, o preconceito ainda está presente nos EUA. Obviamente que isso não pode ser generalizado para todas as pessoas que vivem ali.

Isso pode ser observado regularmente. Com o atentado em Atlanta, na Geórgia, começou-se a discutir um pouco mais sobre o preconceito contra asiáticos-americanos. Segundo a prefeita de Seattle, Jenny Durkan e o chefe de polícia Adrian Diniz, tanto em Seattle como nos Estados Unidos como um todo há um crescimento do racismo contra japoneses e asiáticos.

Esse preconceito, atualmente, tem atingido mais aos chineses. Mesmo que eles já sejam cidadãos americanos, muitas vezes são alvos de preconceitos. Principalmente em situações em que manifestam sua religiosidade. Além disso, muitos desses ataques querem atribuir aos asiáticos a existência da COVID-19, já que o vírus começou a se espalhar inicialmente na China.

Para se ter uma ideia do crescente racismo e perseguições, o grupo de defesa dos EUA Stop AAPI Hate recebeu 3.795 denúncias e reclamações de racismo no anos de 2020. E no começo do ano de 2021, entre 1º de janeiro e 28 de fevereiro foram registradas 503 denúncias de incidentes de ódio contra asiáticos. Esse é um registro que demonstra como o racismo contra japoneses e asiáticos tem crescido no país.