Variante da Índia no Japão e a 4ª onda crescente do coronavírus às vésperas das Olimpíadas

O coronavírus não para de fazer mutações e, agora, a variante da Índia no Japão começa a aumentar o número de contaminados. Enquanto no Brasil há a variante de Manaus que se espalha cada vez mais, fazendo o país viver uma segunda onda do vírus, no Japão já se pensa que talvez haja uma quinta onda.

O Japão acreditava estar saindo de uma quarta onda. Até então ela tinha sido administrada, apesar de ter aumentado consideravelmente o número de contaminados nas principais cidades do país.

Agora, com a chegada da variante da Índia e a aproximação das Olimpíadas, o governo japonês está novamente sobre alerta.

Variante da Índia no Japão e uma nova onda de contaminações

A variante indiana, chamada B.1.617, tem várias sub-linhagens. Uma sub-linhagem chamada B.1.617.3 foi detectada pela primeira vez no país em outubro. O que está impulsionando a atual segunda onda de infecções no país, no entanto, são B.1.617.1 e B.1.617.2, ambos descobertos na Índia em dezembro.

O governo japonês já detectou até agora um total de 21 casos da variante indiana. 20 casos foram confirmados por meio de quarentena em aeroporto. Uma mulher de 80 anos em Tóquio que foi identificada como infectada com a variante recebeu alta do hospital em 14 de abril, disse o governo metropolitano, acrescentando que seu histórico de viagens permanece obscuro.

As variantes trazem preocupação pois não se sabe ao certo como elas podem ser transmissíveis e também o quão fortes elas são.

Assim, se a contaminação começar a ocorrer em solo japonês, não se sabe o quanto de pessoas poderão ser atingidas. Se o vírus for ainda mais prejudicial à saúde, pode levar a um colapso do sistema hospitalar. Por conta disso, algumas cidades já começam a pensar se vão decretar novos estados de emergência e maior restrição à circulação de pessoas.


Leia também:


Variante da Índia no Japão e as Olimpíadas

Por mais que o governo japonês tome todas as medidas para vacinar a população o mais rápido possível e também para que o número de contaminados seja o menor possível, a grande preocupação está com a relaização dos Jogos Olímpicos de Tóquio.

Eles devem acontecer no meio do ano de 2021. Porém, as comissões e os atletas, além de toda a organização, poderão correr o risco de serem contaminados. Por mais que o acesso aos jogos seja restrito e mesmo com uma ausência de torcidas, ainda há muitas pessoas que trabalham nos jogos.

Por exemplo, jornalistas do mundo inteiro devem ir ao país. Bem como empresários e patrocinadores dos jogos e dos atletas.

Assim, com a proliferação da nova variante, e a possível chegada nos próximos meses de muitas pessoas, o país fica mais mais sob alerta. Afinal de contas, isso pode levar a um colapso do sistema de saúde e aumentar o número de casos fatais.