O Imperador Akihito, do Japão, manifestou sua vontade em abdicar o trono crisântemo, em um anúncio transmitido pela televisão, na metade de 2016.
Seu desejo em renunciar foi tomado pelo peso de sua idade, e as dificuldades em continuar a cumprir suas funções, com 82 anos de idade.
Legislação especial foi aprovada no Japão
Desde entao, o Imperador Akihito aguardava uma decisão do parlamento. No dia 09 de junho de 2017, a câmara alta aprovou a legislação para abdicação do trono crisântemo.
O Heika do Japão é considerado o sucessor monarca hereditário mais velho do mundo, sua linha não foi quebrada em 14 centenários.
Descendente direto do primeiro Imperador Jimmu, foi o primeiro monarca do Japão a se casar com alguém que não fosse da realeza.
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O último Imperador a abdicar o trono foi o Heika Kokaku, em 1817, no período Edo, desde então, isso nunca mais aconteceu no Japão.
Próximo na linha de sucessão
O príncipe Naruhito, 56 anos de idade, é o próximo na linha de sucessão desde a posse do trono crisântemo em 1989 por seu pai, Akihito.
Graduado em história pela Universidade de Gakushuin em 1982, estudou transportação marinha em Oxford na Inglaterra e terminou seu doutorado em história, no Japão.
Casado com a princesa Owada Masako, juntos tem uma filha, a princesa Aiko. O trono crisântemo não aceita mulheres como sucessoras, por isso, seu irmão mais velho, príncipe Akishino é o próximo na linha.
O fato do trono crisântemo não aceitar mulheres, causou polêmica quando a princesa Mako anunciou que se casaria com um plebeu esse ano.
Um debate intenso começou no Japão, e o Partido Democrata Liberal (LDP), afirmou considerar fazer alterações em sua legislação, para que as mulheres entrem na linha de sucessão.
A abdicação do trono do Imperador Akihito ainda não tem data definida, mas especula-se que aconteça em 2019.