Japoneses não querem tomar vacina – maioria são jovens

Alguns japoneses não querem tomar a vacina para o coronavírus. E isso tem sido uma preocupação para o governo, já que além de tudo, a vacinação no país não está em um ritmo rápido. Soma-se a esse fator, os jogos olímpicos que estão se aproximando.

A maioria das pessoas que não querem tomar a vacina, são os jovens. E, caso eles realmente não tomem, podem vir a ficar doentes e fazer com que outras cepas do coronavírus apareçam ou que até mesmo tenha um colapso do sistema de saúde japonês.

Assim, conheça mais sobre esse problema que o Japão enfrenta e porque muitas pessoas não querem tomas a vacina.

Japoneses não querem tomar a vacina, quem são eles?

De acordo com o jornal japonês Mainichi, 11% no Japão não querem a vacina contra o coronavírus. A recusa é maior entre os jovens.

Por conta de comportamentos como esse, o Japão é um país que questiona muito qualquer tipo de vacina. É por conta disso que o governo realiza esse tipo de pesquisas para saber se, mesmo diante de uma pandemia, a visão sobre as vacinas não mudou.

Entre uma das medidas estão até mesmo a proposta de pagar milhões de reais para a família de quem morrer por motivos relacionados após ter tomado a vacina. Para saber mais, veja aqui.

Assim, um total de 11,3% dos entrevistados em uma pesquisa do Centro Nacional de Neurologia e Psiquiatria do Japão disseram que não queriam ser vacinados contra COVID-19, com 73,9% dos relutantes citando medo de reações adversas, de acordo com os resultados anunciado pelo centro em 25 de junho.

A pesquisa foi realizada de maneira online entre 8 e 26 de fevereiro, com a assistência de pesquisadores da Universidade de Medicina de  Fukushima Medical, da Universidade de Osaka e de outras instituições. Além disso, as respostas foram recebidas de cerca de 26.000 pessoas em todo o país.


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Ao todo, 15,6% das entrevistadas até 39 anos afirmaram não querer tomar a vacina, contra 14,2% dos homens da mesma faixa etária. Ambos os resultados foram superiores aos de suas contrapartes com idades entre 40 e 64 e 65 a 79 anos.

Ao explicar porque – em um campo que aceitava várias respostas -, outras razões além das preocupações com as reações adversas incluíram: “Não acho que será tão eficaz”, selecionado por 19,4%, “Não tenho tempo para as injeções”, escolhido por 8,8% e “Não acho que vou ser infectado”, escolhida por 7,7%.

O centro apontou que mais de 80% dos entrevistados em grupos de idade avançada, que se acredita terem maior chance de desenvolver sintomas graves de COVID-19, mencionaram preocupações sobre reações adversas às vacinas.

Esse tipo de resposta era mais propensa do que as pessoas em grupos de idade mais jovens a mencionar essas preocupações. Sobre este ponto, o centro afirmou: “É necessário fornecer informações precisas, reduzindo assim a ansiedade das pessoas.”

Fontes: Mainichi.JP.

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