Uma cidade japonesa que é mundialmente famosa é Fukushima. Entretanto, essa fama não se deve a algo bom, mas sim ao acidente nuclear que houve na região no ano de 2011.
Naquele ano, um terremoto de magnitude 9,0 causou ondas gigantescas em Fukushima. A enorme onda atingiu as defesas da usina nuclear de Fukushima e inundou os reatores, provocando um grande desastre.
Como resultado, houve três colapsos nucleares, três explosões de hidrogênio e contaminação radioativa foi liberada.
Além da devastação que o terremoto e o tsunami causaram em todo o Japão, ainda havia a questão nuclear que fez com que mais pessoas fossem vitimadas.
O terremoto que atingiu o Japão naquela época foi tão grande que chegou até mesmo a deslocar a terra.
Esse acidente nuclear foi considerado o pior desde o acidente de Chernobyl, que ocorreu no ano de 1969.
Após o evento, os níveis de radiação na área eram tão altos que o governo criou uma zona de exclusão, forçando 150.000 moradores a abandonar suas casas.
Entretanto, há alguns anos, algumas regiões da cidade estão sendo abertas. Porém, ela ainda parece com um filme apocalíptico ou um jogo de videogame do final do mundo. Confira mais aqui sobre como está a cidade atualmente.
Uma cidade japonesa assustadora
A agência de notícias japonesa Sora News 24 visitou duas das cidades afetadas após o terremoto de 2011, Futaba e Tomioka, que ficam dentro da zona de exclusão de quase 20 km.
Entre 2011, quando o desastre aconteceu, e 2013, ambos os locais se tornaram cidades fantasmas sem permissão para morar lá.
De 2013 até 2020, algumas áreas foram reabertas para acesso durante o dia – mas várias permaneceram fechadas devido aos níveis mortais de radiação, como registrou o site da Sora News 24.
Passado dois anos dessa visita do site à Fukushima, novamente um repórter foi à cidade.
O que ele pode constatar é que alguns dos bloqueios já foram retirados. Ou seja, expandiu a área que as pessoas podem viver, fazendo com que aqueles que quiserem, já possam retornar para a cidade em que moraram há mais de uma década.
entretanto, como destacou o repórter, a cidade ainda se assemelha a um filme pós-apocalíptico. Entretanto, lá não é um set de filmagem, mas uma cidade que já abrigou milhares de pessoas.
As persianas permanecem fechadas e as cortinas fechadas, fazendo com que pareça uma casa assustadora em uma cidade fantasma.
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Algumas pessoas já moram na cidade japonesa fantasma
Depois de caminhar por um tempo, o repórter finalmente deu um suspiro de alívio quando se deparou com este novo prédio de apartamentos, que estava anunciando para inquilinos, onde viu roupas lavadas penduradas em uma varanda, sugerindo que alguém já havia se mudado.
Perto, havia um edifício desmontável que parecia ser o escritório pré-fabricado de uma empresa de construção, e também parecia ser habitado por pessoas, provavelmente aqui em missão temporária para trabalhos relacionados à reconstrução.
Entretanto, a vida ainda não voltou completamente ao normal. O Parque Yonomoritsutsumi, como é conhecido, está fechado por um bom motivo – de acordo com o dosímetro do outro lado da cerca, os níveis de radiação aqui são de 0,413 microSieverts por hora. A exigência do Ministério do Meio Ambiente para áreas descontaminadas é de 0,23 microSieverts por hora.
A exposição à radiação pode provocar várias doenças, entre elas, câncer.
Fonte; Sora News 24.