Criador do Super Mario revela que novo filme humaniza o icônico personagem

O filme do Super Mario Bros. chegou ao Japão na última sexta-feira, após conquistar o mundo e alcançar um enorme sucesso de bilheteria.

O criador do jogo, Shigeru Miyamoto, afirma que o filme humaniza o icônico personagem.

Transformando Mario em uma pessoa

Miyamoto, diretor da Nintendo, disse em entrevista recente que o Mario, antes um personagem bidimensional e semelhante a um fantoche, ganhou expressões variadas e movimentos impressionantes, tornando-se uma “pessoa” no filme.

O longa-metragem de animação, estrelado por Mario, que estreou nos videogames em 1981, já se mostrou um grande sucesso financeiro. A expectativa é que seja o primeiro filme deste ano a arrecadar US$ 1 bilhão nas bilheterias globais, de acordo com a mídia americana.

Fruto da colaboração entre a Nintendo e o estúdio de animação Illumination, da Califórnia, responsável pela série de filmes “Minions”, Miyamoto, aos 70 anos, atuou como um dos produtores do filme do Super Mario.


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Shigeru Miyamoto

O designer de jogos afirmou que o filme tem uma trama fácil de acompanhar, como os videogames geralmente têm, e que foi criado para que pais e filhos possam assistir juntos no cinema sem se entediar.

Miyamoto também aproveitou para refletir sobre a evolução de seu personagem. Desde a criação como um personagem de 8 bits até a transformação em um personagem 3D e, agora, com a animação, Mario se tornou uma pessoa muito mais realista e cativante.

O filme ainda inclui cenas de jogos de ação nos quais Miyamoto trabalhou, como a série de corrida “Mario Kart”. Ele revelou que muitas técnicas de câmera inéditas foram utilizadas na animação.

Além disso, o filme traz uma abordagem diferente para a Princesa Peach, que antes era apenas uma personagem secundária que precisava ser resgatada por Mario. Agora, Peach se tornou uma guerreira que maneja uma lança.

Miyamoto explicou que queria criar uma Princesa Peach mais forte, em linha com as tendências dos filmes americanos dos últimos 20 anos, que envolvem mulheres na ação.

Fonte: Kyodo News