Idosa japonesa fotografa mulheres em casa de banho para “acalmar” seu filho

Uma idosa japonesa e mãe foi presa – e não foi a primeira vez – por tirar fotos de mulheres nuas em casas de banhos públicas sem elas saberem.

O mais impressionante dessa história é a justificativa. De acordo com a mãe, ela fez isso para acalmar o seu filho. Seu filho, por sua vez, comprovou que a mãe estava fazendo isso. Ele é conhecido como um homem recluso. E sua intenção com essas fotos era revendê-las na internet.

Conheça mais aqui sobre esse absurdo caso.

A idosa japonesa e seu crime

Satomi Seki possui 63 anos. Ao ser presa por tirar essas fotos, disse à polícia que seu filho, Akinori, estava recluso há cerca de 20 anos. E isso não é algo incomum no Japão, na verdade, existem muitas pessoas que são reclusas no país. Existe até mesmo um termo para definir esse tipo de comportamento: hikikomori, que são pessoas com sérias dificuldades sociais e que passam anos presas dentro de casa e muitas vezes só ficam jogando videogames e passam o dia na internet. 

Assim, no caso de Akinori, ele raramente saía da casa em que ambos moravam juntos. Akinori possui 37 anos. 

Em seu depoimento, ela ainda acrescentou que, para “acalmar” o filho, ela colocou pequenas câmeras dentro de vestiários e balneários para tirar fotos das mulheres nuas.

De acordo com o site Vice, a polícia foi alertada pela primeira vez sobre os crimes suspeitos de Satomi em 30 de dezembro de 2022, quando a equipe de uma instalação balnear em Aichi, no centro do Japão, a viu colocar duas câmeras escondidas em uma cesta de plástico de higiene pessoal. Quando ela tentou entrar no vestiário, a equipe a abordou e a prendeu no local.

Assim, deu-se início à investigação. Com base nas imagens das câmeras apreendidas, a polícia determinou que os dois têm tirado fotos e vídeos ilícitos desde agosto de 2022, fazendo isso em mais de 20 ocasiões. Portanto, eles devem ter feito imagens de muitas mulheres sem a autorização delas. 


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A possível parceria entre a mãe idosa japonesa e seu filho recluso

Satomi admitiu todas as acusações, mas disse que foi pressionada pelo filho. Akinori nega conspirar com ela em todas as ocasiões. Questionado sobre seus próprios motivos, ele não escondeu suas intenções da polícia. Ou seja, ele pretendia vender as fotos. Entretanto, ele nega que tenha conseguido comercializar qualquer uma delas e as investigações policiais continuam para averiguar corretamente o paradeiro delas.

Satomi e Akinori foram presos sob a acusação de fotografia e filmagem voyeurística. Se forem considerados culpados de reincidência, eles podem ser punidos com uma pena de prisão de dois anos ou multa de até, aproximadamente, R$ 37.000,00. Eles também enfrentam acusações de invasão de propriedade, um crime punível com não mais de três anos de prisão ou multa máxima de 100.000 ienes (cerca de R$ 4.000,00).