Escala de Hasegawa: teste japonês simples para detectar demência e Alzheimer

A Escala de Demência de Hasegawa foi o primeiro teste japonês simples. Ele foi inaugural no mundo inteiro para o dignótico de demências cerebrais, como é o Alzheimer, por exemplo. 

Kazuo Hasegawa, que faleceu recentemente, a desenvolveu em 1974, quando era professor na Escola de Medicina da Universidade St. Marianna, na província de Kanagawa. 

O teste é feito a partir de 9 perguntas, a partir das respostas da pessoas, pode-se verificar se ela está com algum tipo de demência. Caso teste positivo, é indicado a começar o tratamento o quanto antes para que a demência tenha uma evolução mais lenta possível. 

Assim, conheça aqui um pouco mais sobre esse teste e como ele é fundamental para a neurociência.

Vale lembrar também que esse teste deve ser realizado por um profissional capacitado. Além disso, muitas vezes ele indica a possibilidade somente, ou seja, não possui 100% de exatidão. Mas, mesmo assim, ele ainda é uma das ferramentas de diagnóstico das demências e que é mais certeiro.

Como é o teste japonês?

O teste é feito a partir de uma série de perguntas. A partir das respostas, será detectada a demência na pessoa. Entretanto, ele também pode indicar uma suspeita de demência. Nesse caso, deve-se procurar outros meios para ter a confirmanção.

Que tipo de perguntas são feitas no teste japonês?

O sujeito é questionado sobre sua idade, data e localização atual. Eles também devem lembrar de palavras simples como “flor de cerejeira” e “gato”. Algumas perguntas exigem que eles façam uma subtração fácil e dêem o nome de quantos vegetais puderem. A pontuação máxima é 30 pontos. Quanto maior a pontuação, melhor é a função cognitiva. Indivíduos com pontuação de 20 ou menos são suspeitos de ter demência.

Uma pontuação baixa nem sempre indica demência. Os resultados são influenciados pelo estado mental e físico do sujeito. Fatores como nervosismo, ansiedade e concentração na hora do teste podem alterar os resultados. Os especialistas precisam levar outros sintomas em consideração ao decidir se uma pessoa tem demência.

Mas, como se sabe, nunca é fácil saber se alguém possui uma demência. É fundamental que se tenha um bom acompanhamento médico para que a pessoa tenha o melhor diagnóstico e dê início ao tratamento o quanto antes. Com um bom tratamento, é possível dar uma melhor qualidade de vida para a pessoa.

Há um novo medicamento para demência no Japão

O medicamento é o Aducanumab (comercializado como Aduhelm), que foi desenvolvido pela gigante farmacêutica japonesa Eisai Co. e outras. Os Estados Unidos o aprovaram em junho e podemos saber até o final do ano se será aprovado no Japão. Mas alguns especialistas estão cautelosos quanto à sua eficácia. Em novembro, um comitê da Agência Européia de Medicamentos da UE teve uma opinião negativa sobre sua aprovação. Desenvolvimentos na Europa podem afetar o processo de revisão do Japão.

Fonte: Mainichi.JP.