2023 é o ano do coelho e esse animal é muito importante para a cultura japonesa.
Apesar de serem considerados em muitas culturas como animais fofos e relativamente modestos, os coelhos e as lebres são encontrados em mitos e contos de um número surpreendente em diversos países.
Basta lembrar o conto da lebre com a tartaruga que em uma corrida vemos a arrogância da lebre ao desconsiderar os esforços da tartaruga. Esse conto recebeu diversas versões em outros lugares do mundo.
E, no Japão, há ainda mais simbolismo para os coelhos e as lebres. Normalmente, eles simbolizam longevidade, boa sorte e prosperidade.
O provérbio do coelho na cultura japonesa
Na cultura japonesa, há um provérbio muito famoso: “Quem persegue dois coelhos não pega nenhum”.
Embora os anos do coelho sejam considerados bons anos para trabalhar em relacionamentos e questões financeiras, também vale a pena ter em mente esse provérbio :二兎を追う者は一兎をも得ず (aqueles que perseguem dois coelhos não pegam nenhum).
Esse ditado costuma ser usado para fazer com que as pessoas se concentrem em uma coisa e não continuem tentando se esforçar demais. Focar as energias em uma coisa por vez trará mais benefícios do que tentar se concentrar em várias e não conseguir fazer nenhum das atividades direito.
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O ano do coelho na cultura japonesa
Estamos atualmente no ano do coelho de acordo com a versão japonesa do zodíaco chinês. Segundo a tradição, as pessoas nascidas no ano do coelho tendem a ser mais gentis. Bondade e sensibilidade estão associadas ao signo, assim como um forte senso de responsabilidade e de paz. Como essas são coisas boas de se ter em um relacionamento, os anos de coelho também são considerados ótimos para trabalhar em relacionamentos.
Para os mais preocupados com as finanças, os anos do coelho são considerados bons anos para questões financeiras e para alcançar o sucesso.
Os coelhos no xintoísmo e na cultura japonesa
O xintoísmo, uma das principais religiões do Japão, adora várias divindades chamadas kami, algumas das quais podem assumir a forma animal. Algumas dessas divindades aparecem como coelhos e são consagradas em templos como os coelhos protetores do santuário de Tsuki em Saitama. Os coelhos oferecem uma visão muito mais acolhedora do que o típico leão de pedra ou antigos guerreiros protetores em outros santuários.
Como os coelhos têm tantos filhos, muitos países associam as bolas de pelo fofas ao parto. O Japão não é exceção, e o santuário de Okazaki em Kyoto inclui divindades de coelho que ajudam os adoradores a conceber ou garantir que seu bebê nasça saudável.
O santuário Hakuto de Tottori consagra um animal mítico conhecido como a Lebre Branca de Inaba. Essa lebre foi considerada tão confiável que foi autorizada a oficiar o casamento de duas das maiores divindades da história japonesa. Visite aqui para obter a bênção do coelho em seu futuro casamento.
Fonte: Gaijin Pot.