Japão descarta ser membro da OTAN, mas aprova escritório local

O Primeiro-Ministro japonês, Fumio Kishida, declarou na última quarta-feira que, embora o Japão aprove o plano da OTAN para abrir um escritório de ligação no país, não tem planos de se tornar um membro da aliança de segurança.

No início deste mês, o embaixador japonês nos Estados Unidos anunciou que a OTAN, liderada pelos EUA, planejava abrir um escritório em Tóquio. Este seria o primeiro na Ásia, destinado a facilitar consultas na região.

Reação internacional e a postura do Japão

Contrariamente, Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, considerou a ação japonesa não bem-vinda na região da Ásia-Pacífico. Ele pediu que Tóquio fosse “extremamente cauteloso com a questão da segurança militar”, dada sua “história de agressão”.

Kishida afirmou durante uma sessão parlamentar na quarta-feira que seu país não tem planos de aderir à OTAN como um membro ou estado semi-membro. “Não tenho conhecimento de nenhuma decisão tomada” na OTAN sobre a instalação do escritório, disse Kishida.


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Por fim, noticiou-se que Kishida está organizando para participar de uma cúpula da OTAN, programada para ser realizada na Lituânia em julho. A notícia veio à tona na quarta-feira, citando funcionários do governo japonês.

Fonte: Reuters