Recentemente, a Netflix ampliou sua ação anti-compartilhamento de senhas. Anteriormente, essa política tinha um foco doméstico, visando principalmente os usuários que compartilhavam senhas com pessoas fora de sua família imediata. A ideia era impulsionar a receita do principal serviço de streaming de televisão.
“A conta Netflix é para uso de um único domicílio”, declarou a empresa.
Isso acontece porque mais de 100 milhões de domicílios estavam compartilhando contas, segundo a Netflix, prejudicando sua capacidade de investir em novos filmes e programas de TV.
Expansão das Políticas Anti-compartilhamento
A Netflix já experimentou em alguns mercados contas “emprestadas” ou “compartilhadas”. Nesses casos, os assinantes podem adicionar usuários extras por um preço mais alto ou transferir perfis de visualização para contas separadas. Na última terça-feira, a empresa anunciou que estava expandindo essa política para mais de 100 países.
A companhia, que tem sede no Vale do Silício, pretende incentivar as pessoas que assistem gratuitamente por meio de senhas compartilhadas a começar a pagar pelo serviço, sem alienar os assinantes.
“Essa iniciativa de compartilhamento de contas nos ajuda a ter uma base maior de potenciais membros pagantes e a crescer a longo prazo”, disse o co-CEO Ted Sarandos.
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No primeiro trimestre deste ano, a Netflix atingiu um recorde de 232,5 milhões de assinantes. Além disso, sua nova opção suportada por anúncios está indo bem. Mas há um risco: pessoas que deixam de obter a Netflix gratuitamente podem optar por serviços de streaming rivais. Portanto, a estratégia de prevenção de compartilhamento de senha precisa ser bem gerida para manter a base de assinantes.
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Fonte: AFP