A palavra é a junção de dokusho (ler livros) e tsunde-oku (postergar) e se pronuncia tsoon-doh-koo. Saiba mais.
Eu sou tsundoku?
Portanto, pessoas desse tipo podem ser as mesmas que ao usar o computador deixam muitas abas abertas para ler depois também. Então, se costuma fazer isso, pode fazer com os livros.
Então, com o avanço da tecnologia, não apenas os livros físicos ficam acumulados na estante, mas no kindle também. Tudo parece ser interessante e digno de ser lido depois.
A sede de conhecimento é tanta que acaba não fazendo nada, pois nunca tem tempo. Além disso, a prática fica tão comum, que é difícil fazer a auto-avaliação.
Aliás, já falamos aqui da organizadora profissional Marie Kondo e sua solução para diminuir a quantidade de livros encalhados.
Vou ler mesmo?
Kondo conta em seu livro “A mágica da organização”, que achar que terá tempo para ler os livros é enganação. Se você não leu em um ano, dificilmente retomará essa tarefa.
Por isso, recomenda-se fazer uma avaliação minuciosa e demorada que valerá a pena. A profissional aconselha a retirar todos os livros e colocar no chão. Além disso, pegar um a um e se perguntar, se aquele livro traz felicidade.
A não ser pelos livros que use de referência em seu trabalho ou estudo, a recomendação é não ter dó em colocar em uma pilha de doações.
Além de colocar conhecimento valioso a disposição de outras pessoas, a sensação de que os projetos não andam melhorará. Muita gente, ao fazer esse tipo de organização entra em reflexão de questões pessoais no processo. É libertador.
Para não virar tsundoku, tem que ser forte e pensar muito antes de querer comprar outro livro. Uma das dicas é apenas fazer uma nova aquisição depois de terminar um livro. Outra prática boa é doar depois de ler.
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