Bebês japoneses são fofos, e a Universidade de Osaka prova isso cientificamente

Os bebês japoneses são muito fofos, assim como qualquer outro bebê no mundo.

No caso dos japoneses, os bebês com suas bochechas grandes e olhinhos puxados, tornam quase impossível não se derreter diante de tanta beleza.

Mas será que existe uma maneira de comprovar essa fofura cientificamente? Por que achamos eles tão fofos e estamos dispostos a fazer todas as suas vontades?!

Conheça aqui os estudos no Japão que tentam comprovar porque nos deixamos levar pela fofura dos bebês.

Bebês japoneses são fofos e isso virou caso de estudo

Por nos derretermos quando vemos um bebê, a ciência há muito procura saber o que acontece com o nosso cérebro para reagirmos dessa maneira. Afinal de contas, quando estamos perto de um bebê, a nossa tendência é sempre agir e fazer de tudo para que ele fique o mais confortável possível.

E se ele pedir alguma coisa, é quase certeza que faremos de tudo para conseguir o que ele quer.

Na década de 1940, o Prêmio Nobel austríaco Konrad Lorenz fez o desenvolvimento revolucionário do kindchenschema ou “esquema do bebê”, que é um conjunto de características faciais para desencadear uma sensação de fofura em humanos. No entanto, dada a nacionalidade de Lorenz, o progresso no kindchenschema foi amplamente limitado aos bebês caucasianos. Portanto, foi um estudo que se focou somente em bebês brancos e europeus.

Além disso, como se tratava de uma pesquisa que foi feita em um momento de ascensão do nazismo, ela acabou não sendo tão bem vista.

Dessa maneira, um grupo de pesquisa universitária liderado pelo professor Hiroshi Nittono, da Escola de Pós-Graduação em Ciências Humanas da Universidade de Osaka decidiu determinar o conjunto de características faciais que se combinam para criar um bebê japonês fofo.

Seguindo o trabalho pioneiro de Lorenz, a equipe de Nittono reuniu uma coleção de 80 rostos frontais inexpressivos de crianças de seis meses e as mostrou a 200 homens e mulheres japoneses entre 20 e 69 anos.

Assim, apresentou-se aos entrevistados uma escala de um a sete, sendo um “nada fofo” e sete representando “muito fofo”. Com a variedade de dados coletados, os pesquisadores puderam olhar além de questões de gosto pessoal e isolar características que consistentemente levam a altas pontuações de fofura. Acontece que esses kindchenschema japoneses não eram muito diferentes dos ocidentais, afinal.

Na próxima etapa do estudo, a equipe usou os fatores para alterar 50 rostos de bebês, tornando as versões “mais fofas” e “menos fofas”.


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 A Bebês japoneses cientificamente fofos

O mais curioso dessa pesquisa é que, na maioria das vezes, os entrevistados selecionaram o bebê cientificamente fofo. Ou seja, aquele que foi desenhado para ser o mais fofo de acordo com o modelo de Lorenz. Chegando a ser 90% das escolhas.

Entretanto, uma exceção interessante foi o grupo de homens japoneses na faixa dos 20 anos, que só escolheram o bebê artificialmente fofo 70 a 80 por cento das vezes.

Ou eles têm a mente iluminada de que todos os bebês são intrinsecamente igualmente fofos, ou simplesmente não conseguem dizer a um bebê fofo se ele vomitou arco-íris em seus rostos.

Fonte: Sora News.